Factors influencing the food transition in riverine communities in the Brazilian Amazon

Ribeirinho Food Regimes, Socioeconomic Inclusion and Unsustainable Development of the Amazonian Floodplain

“…This fact is justified by the ease of storage and transportation, as well as being an accompaniment to traditional foods. Rice also appears as one of the main products purchased monthly by ribeirinho households in communities located in the Solimões River near Tefé, Alvarães and Uarini in the Mamirauá Sustainable Development Reserve (Jesus Silva et al, 2016). This pattern indicates that these communities, indigenous and ribeirinhos, are increasingly approximating a broader Brazilian conception of meals in which rice is a major component (90 % of Brazilians eat rice as one of the components of either lunch or dinner or both - Barbosa, 2007).…”

“…A comparative study of wetland communities (várzeas) and upland communities (terra firme) has shown that in the várzeas the ribeirinhos had a higher consumption of processed items. These included canned goods, beverages (sodas) and refrigerated foods such as dairy and frozen chicken (Jesus Silva et al, 2016). These results are linked to greater participation in the market economy.…”

“…Clearly in the várzea, ribeirinhos have their livelihoods impacted by the nutritional transition due to cash transfer programs. In the case examined by Jesus Silva et al (2016) what differentiates them from the upland ribeirinhos is their participation in the environmental policy of Bolsa Floresta, which can be seen with the increase of purchased processed goods in the nearby town and through local boats.…”

Segurança Alimentar e Nutricional, Hábitos Alimentares e condições socioeconômicas na Chapada dos Veadeiros no Brasil Central

“…O maior índice de consumo de alimentos produzidos (auto consumo) integra a refeição lanche (17% dos entrevistados), no entanto o percentual de alimentos industrializados chegou a 90% como componentes do jantar. Este padrão foi similar ao encontrado por Reinaldo et al [12] junto a comunidades sertanejas (interior do Estado do Rio Grande do Norte) e por Silva et al [24] em comunidades ribeirinhas na Amazônia. No caso de Colinas a obtenção de alimentos proveniente dos mercados superou 90%.…”

“…Esses resultados em relação a frequência alimentar, foram semelhantes ao encontrado na pesquisa realizada por Silva et al [19] , no qual os itens mais consumidos também foram o arroz, feijão e café. Neste contexto, assim como em outros estudos recentes sobre transição nutricional em diferentes regiões do Brasil [3,12,19,24] , os dados apresentados apontam para uma maior dependência do consumo de alimentos processados e/ou industrializados, enfatizando o problema da transição nutricional que gera novos hábitos alimentares, sobretudo em locais onde as condições de vida são regidas por tradições e hábitos locais. Esse maior investimento em produtos processados, os quais em geral são altamente calóricos (com sabores acentuados e atrativos no tocante ao açúcar e gordura) e normalmente de preparo mais fácil e rápido, acaba levando ao favorecimento do seu consumo [26] mas também ao potencial favorecimento de doenças relacionadas à síndrome metabólica, como diabetes do tipo II e pressão alta [27] .…”