Objetivou-se avaliar o efeito do número de utilizações (até três) do CIDRÒ, manifestação de estro e ordem de parição sobre a taxa de prenhez em vacas Bos indicus. Utilizou-se 1176 vacas pluríparas e primíparas, lactantes, 30 a 60 dias pós-parto. Os grupos receberam CIDRÒ de primeiro, segundo ou terceiro usos, mais 2,0 mg de benzoato de estradiol no dia de introdução (D0) e, 500 μg de dinoprost trometamina, 300 UI de eCG e 0,6 mg de cipionato de estradiol na retirada dos dispositivos (D8), com a IATF 48 horas após (D10). Em 30 dias realizou-se o diagnóstico de gestação (D40). Analisaram-se as variáveis pelo PROC LOGISTIC (SAS) e pela regressão logística binária, considerando-se significância quando p < 0,05. A quantidade de usos do implante influenciou a taxa de gestação (1 uso < 2 usos – p<0,05; 1 uso < 3 usos – p < 0,01; 2 usos = 3 usos; p > 0,1), de 44,8%, 51,1% e 51,1% para CIDRÒ 1, 2 e 3 usos, respectivamente, bem como a ordem de parição (pluríparas 50,85% > primíparas 34,48%; p<0,01), e manifestação de estro (com estro 44,02% > sem estro 33,06%; p<0,01). O CIDRÒ pode ser utilizado por até três vezes, mas as taxas de gestação mostram-se mais baixas no primeiro uso em relação ao segundo e terceiro usos e com melhores resultados em pluríparas e com manifestação de estro.