Extracranial and Intracranial Sonographic Findings in Vertebral Artery Diseases

Abstract

Posterior circulation vascular imaging can be performed by means of various neuroimaging techniques. Intra-arterial angiography remains the reference standard. The use of this technique has become even more widespread since it has become possible to perform endovascular procedures; it is, however, an invasive procedure that is associated with a not irrelevant level of risk. Computed tomographic angiography and magnetic resonance angiography with and without contrast agents have been proposed as less invasive alternatives, although these techniques can only be performed in the radiology unit and may not be readily available in daily clinical management. Sonography, which combines an extracranial and intracranial evaluation, is highly suited to the assessment of the vertebrobasilar system on account of its widespread availability and its unique capacity to study real-time hemodynamics. Furthermore, new sonographic applications and sonographic contrast agents have improved the sensitivity and specificity of this technique with regard to diagnostic accuracy for the posterior circulation.

Recomendação para a Quantificação pelo Ultrassom da Doença Aterosclerótica das Artérias Carótidas e Vertebrais: Grupo de Trabalho do Departamento de Imagem Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – DIC - SBC

“…As artérias vertebrais (direita e esquerda) originam-se (Vzero) nas respectivas subclávias predominantemente posterior à emergência dos ramos tireocervicais e dividem-se em quatro segmentos: três extracranianos e um intracraniano 168,169 (Figuras 43 e 44): V1 (origem): desde origem até entrada no forame do processo transverso da sexta vertebra cervical (C6); pode ser tortuoso e representa o local de maior incidência de doença aterosclerótica. V2 (segmento interapofisário): desde processo transverso de C6 até C2.…”

“…Assimetria de calibre entre as vertebrais é frequente (73% dos casos), sendo a esquerda mais calibrosa em 50% dos casos 167,169 . Doppler pulsátil: o padrão normal consiste em curvas espectrais de ondas de fluxo laminar, anterógrado, de baixa resistencia, com velocidade de pico sistólica (VPS) entre 20-60 cm/s no segmento V2 e podendo variar de 30-100 cm/s na origem da vertebral.…”

“…Geralmente é definida como diâmetro do vaso igual ou inferior a 2,0 mm (ou assimetria de calibre entre as vertebrais com relação > 1:1,7). Velocidades de fluxo sanguineo reduzidas e curvas espectrais com padrão de resistência elevada são critérios funcionais para a sua definição 169 . A hipoplasia dificulta a identificação do vaso.…”

“…A Figura 47 mostra as possíveis curvas espectrais de acordo com o nível da oclusão. Não raro, uma vertebral ocluída em sua origem pode reabitar em seu segmento distal através de circuitos anastomóticos bem definidos 169,[176][177][178] . Essa possibilidade deve ser pesquisada através do estudo dos segmentos extracranianos distais.…”

“…Estenose hemodinâmicamente significativa ou oclusão do tronco braquiocefálico ou de segmento proximal da artéria subclávia (direita ou esquerda) provoca efeito de "roubo" de fluxo da vertebral contralateral (caso a vertebral ipsilateral tenha calibre normal e ausência de doença ateromatosa significativa associada) para suprir a subclávia acometida [167][168][169]179 . Nesse caso, a morfologia da curva espectral e direção da onda de fluxo em vertebral do mesmo lado da subclávia comprometida, em repouso ou após manobra de provocação de hiperemia reativa (compressão do membro superior ipsilateral com manguito de pressão insuflado), permite avaliar o efeito de "roubo".…”