RESUMO:A demanda mundial de energias consideradas limpas cresce a cada ano sendo destacada a energia elétrica e os biocombustíveis como o etanol. Todavia, embora os biocombustíveis emitam baixo teor de CO 2 , atualmente começa-se a discutir se realmente caracterizam uma energia limpa, em virtude dos impactos sociais, econômicos e ambientais de sua produção. O objetivo deste trabalho consiste identificar os benefícios e os impactos negativos decorrentes da produção do setor sucroenergético no Estado de Mato Grosso do Sul, avaliando os pesos na sustentabilidade econômica, social e ambiental. Dessa forma, utilizou-se a metodologia do Analytic Hierarchy Process (AHP) para tratamentos dos critérios econômicos, sociais e ambientais. Além disso, consideraram-se dados referente ao Estado de Mato Grosso do Sul, quarto maior produtor brasileiro. Os resultados sugerem que o aspecto social é o mais importante na determinação da implantação de uma usina sucroenergética no Estado, sendo também decisivo na indicação que as cadeias sucroenergéticas geram mais benefícios do que impactos negativos.