Experiências no Uso da Metodologia Coding Dojo nas Disciplinas Básicas de Programação de Computadores em um Curso Interdisciplinar do Ensino Superior

Uso da técnica Coding DOJO em aulas de programação de computadores

“…De acordo com Carmo e Braganholo (2012), o Coding DOJO pode ser definido como um encontro de programadores reunidos com o objetivo de solucionar um desafio de programação. Já Marinho et al (2016) afirmam que o DOJO é uma técnica que pode ser utilizada com o propósito de possibilitar que os alunos ganhem prática e conhecimento em uma tecnologia estabelecida.…”

“…Neste modelo, elimina-se a ociosidade da plateia e um possível constrangimento do piloto ao seu trabalho devido a observação da plateia. O ciclo de programação segue com (1) inversão de papéis de piloto e copiloto em cada dupla, e (2) troca de piloto entre as duplas [Schoeffel, Rosa e Waslawick, 2016e Marinho et al, 2016.…”

“…Carmo e Braganholo (2012), Marinho et al (2016) e Luz e Neto (2012) destacam em seus trabalhos as mais diversas experiências relacionadas ao uso da técnica de Coding DOJO em disciplinas dos cursos da área da Tecnologia da Informação, principalmente o seu uso em disciplinas de programação. No entanto, são iniciativas isoladas dentro das disciplinas dos cursos.…”

Uma Análise das Respostas Abertas da Avaliação Docente em Disciplinas de Ensino de Lógica e Fundamentos de Programação

“…Vários trabalhos na literatura discutem diferentes formas e relatos do ensino de lógica de programação e codificação em semestres iniciais de cursos de graduação [Ferreira et al 2016] [Marinho et al 2016] [Coutinho et al 2017] [Coutinho et al 2018]. Normalmente sempre relatam problemas associados ao aprendizado.…”

“…Em um trabalho realizado por Mora e Giraffa (2013) foi constatado que a maioria dos alunos possuem dificuldade em compreender o enunciado e o queé solicitado, mas ao mesmo tempo reconhecem que não fazem perguntas para resolução de dúvidas [Mora e Giraffa 2013]. Outra dificuldade comumente discutidaé como ensinar lógica de programação de maneira que o aluno se motive a aprender, ao mesmo tempo em que eles se preparam para a utilização de ferramentas de codificação mais avançadas e aplicar os conceitos de lógica de programação na prática [Marinho et al 2016] [Coutinho et al 2018]. Por fim, há também a aptidão do aluno para trabalhar com programação, que não necessariamente existe em todos, ou seja, o perfil para programar.…”