2016
DOI: 10.1590/1807-03102016aop001
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Experiências De Jovens Pobres Participantes De Programas De Aprendizagem Profissional

Abstract: Este artigo visa discutir as experiências, nos âmbitos individual/subjetivo, coletivo/social, profissional, geracional e de classe social, vivenciadas por jovens pobres que participam de programas de aprendizagem profissional. Apontamos como as hierarquias geracional e de classe social tornam estes jovens alvo de diversas ações que visam integrá-los e adaptá-los a um modelo específico de sociedade, tornando-os um campo de intervenção social, sobre o qual vários atores da sociedade atuam no sentido regular e co… Show more

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“…Pontuamos, desse modo, que propostas como essa fazem desse grupo de jovens um campo de intervenção social (Tommasi, 2010), no qual diversos atores sociais buscam intervir sobre a ociosidade, a periculosidade e a violência em potencial, por meio de estratégias de ocupação do tempo livre. Trabalho, cultura e educação vão ser, assim, as principais áreas de atuação das políticas e projetos sociais para a salvação do/a jovem pobre (Silva & Mayorga, 2016).…”
Section: Paulo Roberto Da Silva Júnior E Claudia Mayorgaunclassified
“…Pontuamos, desse modo, que propostas como essa fazem desse grupo de jovens um campo de intervenção social (Tommasi, 2010), no qual diversos atores sociais buscam intervir sobre a ociosidade, a periculosidade e a violência em potencial, por meio de estratégias de ocupação do tempo livre. Trabalho, cultura e educação vão ser, assim, as principais áreas de atuação das políticas e projetos sociais para a salvação do/a jovem pobre (Silva & Mayorga, 2016).…”
Section: Paulo Roberto Da Silva Júnior E Claudia Mayorgaunclassified
“…Pouco se discute sobre o papel do trabalho e sua importante contribuição na construção das identidades (Jacques, 1997;Toni, 2003), sobretudo no que se refere ao jovem autor de ato infracional (Jacobina, 2006). E mais ainda, não se reflete sobre os riscos que pode acarretar para a saúde mental quando se limita ao mero emprego da força de trabalho, voltado para atender às falácias do capitalismo que precisa qualificar mais mão de obra e disciplinar esses indivíduos "problema" (Silva Júnior & Mayorga, 2016;Kuenzer, 2002;Frigotto, 2004).…”
Section: à Guisa De Conclusãounclassified
“…É contra o trabalho da carência, da moral, do/a jovem pobre que nos posicionamos ao levantarmos nossas críticas e desconfianças acerca da construção de algumas noções sobre os/as chamados/as jovens nem nem. O trabalho da carência(Silva Junior & Mayorga, 2016) aparece, assim, em alguns projetos e programas de educação profissional a partir do privilégio do que eles chamam de formação humana, a despeito de uma formação técnica-profissional dos/as jovens, focando-se em ensinar a estes/as formas de se comportar, agir, refletir e se relacionar de certos modos.Ainda no exercício de articulação entre os universos semânticos/noções sobre os/as chamados/as jovens nem nem e as experiências compartilhadas pelos/as jovens na pesquisaintervenção, destacamos que os documentos apresentam situações que, em alguma medida, são vivenciadas pelos/as jovens em suas vidas. Contudo, as noções compartilhadas dissimulam as tramas cotidianas que constroem os lugares de subordinação e que contribuem para que eles/as estejam ausentes da escola e do trabalho.…”
unclassified