2010
DOI: 10.1590/s1676-56482010000100004
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Executivas: carreira, maternidade, amores e preconceitos

Abstract: Ano=2010©Copyright 2010 FGV-EAESP/RAE-eletrônica. Todos os direitos reservados. Permitida a citação parcial, desde que identificada a fonte. Proibida a reprodução total. Em caso de dúvidas, consulte a Redação: raeredacao@fgv.br; 55 (11) 3799-7898.

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“…Em Portugal a tarefa de cuidar dos filhos é tradicionalmente atribuída às mulheres (Guerreiro, Lourenço, & Pereira, 2006) e, por isso, a pressão exercida sobre estas é muito mais forte (Neto et al, 2010). Um estudo da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego em Portugal, que foi notícia em junho de 2016 no jornal Observador, confirma esta ideia, referindo que é à mãe que cabe a obrigação de garantir o bem-estar da criança nos primeiros meses de vida, enquanto o pai garante a suficiência económica, auxiliando a nível dos cuidados físicos ou emocionais (Perista, 2016).…”
Section: A Maternidade E a Carreira De Líderunclassified
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“…Em Portugal a tarefa de cuidar dos filhos é tradicionalmente atribuída às mulheres (Guerreiro, Lourenço, & Pereira, 2006) e, por isso, a pressão exercida sobre estas é muito mais forte (Neto et al, 2010). Um estudo da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego em Portugal, que foi notícia em junho de 2016 no jornal Observador, confirma esta ideia, referindo que é à mãe que cabe a obrigação de garantir o bem-estar da criança nos primeiros meses de vida, enquanto o pai garante a suficiência económica, auxiliando a nível dos cuidados físicos ou emocionais (Perista, 2016).…”
Section: A Maternidade E a Carreira De Líderunclassified
“…Isto obriga-as a tentarem conciliar a família e a carreira, o que nem sempre é conseguido (Rocha-Coutinho, 2005). Além disso, os primeiros anos de ascensão na carreira profissional correspondem à idade fértil ou mais apropriada biologicamente para a mulher ter filhos, que ronda os 35 anos (Virtala, Kunttu, Huttunen, & Virjo, 2006), o que se traduz numa dificuldade acrescida para a mulher que pretende ser mãe e ocupa ou pretende vir a ocupar um posto de liderança (Neto et al, 2010). Rocha-Coutinho (2005) realizou um estudo com 15 mulheres bem-sucedidas profissionalmente, observando que o ter de se preocupar com as tarefas domésticas, a educação dos filhos e, ainda, com a atualização profissional e o bom desempenho no trabalho é prejudicial para o plano de carreira e pessoal de qualquer indivíduo.…”
Section: A Maternidade E a Carreira De Líderunclassified
“…E não só a relação permanece desigual, em termos de cargos gerenciais ocupados, como ainda existem muitas situações de preconceitos e violência contra a mulher e outros grupos historicamente segregados (MOTTA, 2000;CARVALHO NETO;ANDRADE;SILVA;MENDES;. Estes fatos se repetem tanto em países desenvolvidos como Estados Unidos e países da Europa Ocidental como países menos desenvolvidos, afirmam Cardenas et al (2014), que em sua recente pesquisa demonstram que, apesar de se pensar que as oportunidades são mais escassas nos países latino-americanos, assim como a presença forte do machismo, as executivas e gestoras latino-americanas têm tido níveis muito similares de representatividade e de êxito em suas carreiras como mulheres de países desenvolvidos.…”
Section: Masculinidade E Feminilidade Na Gestão Organizacionalunclassified
“…No Brasil, é possível observar que as mulheres continuam a desempenhar papéis de subordinação nas organizações, enquanto os homens ocupam, predominantemente, os cargos gerenciais (CARVALHO NETO; TANURE; ANDRADE, 2010;SANTOS;ANTUNES, 2013). E não é só na hierarquia organizacional que as diferenças estão presentes, as mulheres brasileiras têm um nível educacional mais elevado que os homens, mas isso não garante maior acesso a recursos financeiros para suas atividades empreendedoras, segundo Natividade (2009).…”
Section: Masculinidade E Feminilidade Na Gestão Organizacionalunclassified
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