INTRODUÇÃOEstudos sobre a oxidação do colesterol em alimentos têm sido motivados principalmente pelas característi-cas biológicas dos óxidos formados, interferindo na morfologia e função da membrana celular, inibindo a biossíntese do próprio colesterol e sendo aterogênicos (Brown, Jessup,1999; Peng, Hu, Morin,1991), citotóxicos (Osada, 2002;Ohtani et al., 1996;Sevanian, Peterson, 1986;Smith, Johnson, 1989), mutagênicos e carcinogênicos Sevanian, Peterson, 1986).Muitos óxidos de colesterol (OsC) têm sido identificados (Tai et al., 1999), mas somente oito deles são os mais freqüentemente encontrados em alimentos: 7-cetocolesterol (7-ceto), 20-hidroxicolesterol (20-OH), 25-hidroxicolesterol (25-OH), 7 -hidroxicolesterol (7 -OH), 7 -hidroxicolesterol (7 -OH), colesterol-5,6 -epóxido (5,6 -epóxido), colesterol-5,6 -epóxido (5,6 -epóxido) e colestanotriol (Triol) Lercker, Rodriguez-Estrada, 2000;Pie, Spahis, Seillan, 1990;Tai, Chen, Chen, 1999). O 7-ceto tem sido proposto como indicador da oxidação do colesterol, por ser o de maior ocorrência em muitos alimentos. Em geral, considera-se que em alimentos frescos óxidos de colesterol não são detectáveis (Nourooz-Zadeh,