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Identity and Biographical Construction and Life Project: Perspectives according to High School Students in Brazil

“…They problematize these two aspects when they observe that this elaboration of the life project is related to sociocultural experiences and interactions that relativize the idea of a natural chain and results in a project that depends only on individuals and not on concrete life conditions. Demazière and Dubar (2006) also relate the discussion of the life project with the issue of identity built throughout lived experiences and the construction of time, they articulate two dimensions: the biographical and the relational. The biographical dimension refers to the ways individuals construct, over time, social and professional identities based on the categories offered by successive institutions: family, school, labor market, and companies.…”

Declinando el género y el trabajo en diferentes latitudes. La presencia de Margaret Maruani en Brasil

“…Ese esfuerzo recurrente de Margaret Maruani para una lectura crítica de las categorías estadísticas relativas al trabajo y su mercado se alineaba con una fértil corriente intelectual francesa (Salais, Bavérez y Reynaud, 1986;Desrosières, 1993;Topalov, 1994;Demazière, 1995), la cual ha sido fuertemente influyente en la trayectoria de los estudios acerca del mercado de trabajo en el caso de Brasil (Guimarães, 2009;Demazière et al, 2013).…”

A crise do jornalismo em perspectiva: Uma investigação psicossocial sobre identidades profissionais em transformação

“…Sujeitos transitam por redes articuladas e móveis, e são instados a se envolver em construções mais flexíveis e complexas das imagens de si no mundo e no trabalho (RIBEIRO, 2012). Ao refletir sobre o mundo do trabalho dentro desse contexto de modernização e inovação capitalistas, Dubar (2006) se recusa a endossar teses sobre o "fim do trabalho-emprego" ou da destruição da "sociedade salarial", por considerar que as mudanças no trabalho àquela altura ainda eram contraditórias, mas reconhece que desde os anos 1950 e 1960 há registros de crises nas chamadas "identidades de ofício", que pressupõem regras e comunidades de pertencimento mais estáveis, e também em outras categorias assalariadas (DUBAR, 2006). Tais crises, segundo o autor, remetem ao tipo de "crise identitária" que interacionistas simbólicos descreveram e que se dá quando trabalhadores manifestam perda de reconhecimento, enfraquecimento da cultura profissional e de convicções em relação à profissão, que passa de um "ofício" incorporado e transmitido entre gerações a uma "atividade" incerta, problemática e pouco reconhecidatendência que parece se prestar em alguma medida às transformações contemporâneas já descritas no campo do jornalismo.…”

“…Propõe então, a partir do conjunto das entrevistas, delimitar de maneira indutiva algumas modalidades de identificação, que são tipos de argumentação, disposições e configurações categoriais que ele agrupa sob o conceito de formas identitárias. Dubar (1998Dubar ( , 2005Dubar ( , 2009Dubar ( , 2016 e Demazière e Dubar (2006) entendem essa identidade complexa e heterogênea por meio dessa denominação, também visando evitar interpretações essencialistas da identidade e se aproximar mais de seu caráter fluido e transitório característico da contemporaneidade. Tais formas identitárias emergem nos processos de socialização e em outros contextos institucionalizados, e são permanentemente construídas e reconstruídas na articulação dialética entre duas dimensões da existência: a relacional ("mim") e a biográfica ("eu").…”