Nanotecnologías y Ciencias Sociales. Una aproximación a redes de prácticas y conceptos en Brasil y Argentina
ResumenA partir de una aproximación comparativa a casos del incipiente desarrollo de las nanotecnologías en Brasil y Argentina, el objetivo del trabajo es aportar una reflexión desde las Ciencias Sociales a una cuestión en la que el desarrollo científico-tecnológico pareciera ocultar su vocación estratégica e intencionalidad política tras un manto de aparente objetividad. La revolución nanotecnológica promovida por gobiernos e incorporada por las empresas al desarrollo de productos y procesos productivos pareciera desenvolverse en el marco de una relación neutral entre innovación, competitividad, crecimiento y calidad de vida, sin dar cuenta de una evaluación integral del riesgo que contemple los impactos ambientales, sanitarios, económicos, políticos, sociales. En esta situación, otras redes de prácticas desde la sociedad civil, acadé-micas y sindicales promueven una reflexividad crítica hacia las implicancias del desarrollo nanotecnológico, incorporando otros términos al discurso público: usos, impactos, regulación, control, participación y governance. Pondremos en común entonces algunas reflexiones sobre los límites y posibilidades en la construcción de marcos transdisciplinarios para la deliberación pública respecto a la definición de líneas de investigación, políticas públicas y estrategias de la sociedad civil comprometidas con la defensa de los derechos al desarrollo, trabajo, salud, alimentación, ambiente. Palabras clave: nanotecnología, ciencias sociales, derechos, redes. Nanotecnologias e Ciências Sociais. Uma aproximação a redes de práticas e conceitos no Brasil e Argentina Resumo A partir de uma abordagem comparativa para casos do incipiente desenvolvimento das nanotecnologias no Brasil e na Argentina, o objetivo deste estudo é fornecer uma reflexão das ciências sociais para uma questão em que o desenvolvimento científico e tecnológico parece esconder suas vocações estratégicas e intenções políticas atrás de um manto de aparente objetividade. A revolução da nanotecnologia promovida pelos governos e pelas empresas incorporadas aos processos de desenvolvimento de produtos e produção parece desenvolver-se no quadro de uma relação neutra entre inovação, competitividade, crescimento e qualidade de vida, sem promover uma avaliação de risco abrangente que inclui os impactos ambientais, sanitários, sociais, econômicos, políticos. Nessa situação, outras redes da sociedade civil e setores acadêmicos e sindicais promoven uma reflexão crítica sobre as implicações do desenvolvimento nanotecnológico, incorporando outros termos ao discurso público: usos, impactos, regulação, controle, participação e governança. Vamos compartilhar, então, algumas reflexões sobre os limites e possibilidades na construção de marcos transdisciplinares para a deliberação pública sobre a definição de linhas de pesquisa, políticas públicas e estratégias da sociedade civil comprometidas com a defesa dos direitos ao desenvolvimento,...