“…64 Outras casuísticas revelam associação com a SIDA de 40,7% e com outras formas de imunossupressão de 33%. [30][31][32][57][58][59][60][61][62][63][64][65][66][67][68][69] Os dados mostram a relevância da neurocriptococose com a emergência da SIDA, quando comparada com outras circunstâncias provocadores de imunodeficiência como quimio e corticoterapia, neoplasias, transplante, doenças auto-imunes e auto-inflamatórias, diabetes mellitus, alcoolismo, tuberculose, desnutrição; 2-8 além de fatores de contaminação natural, como contato com viveiros de aves, trabalho rural, e entre indígenas.A neurocriptococose esteve nesta descrição associada em mais de 50% dos pacientes com a (Quadro 2): SIDA (57,5%) ou; internação prévia por vários motivos, especialmente imunossupressão de outra natureza (52,5%); e, em menos de 20% das vezes, com doença cardiovascular hipertensiva sistêmica (17,5%), cirurgia prévia (15%) e tuberculose (5% 41 a associou em 65% e, na de Pincer (2012), 70 em 93,2% das vezes com a SIDA, especialmente, quando oslinfócitos T (LT)CD 4 + estavam aquém de 150 células/ mm 3 . 2,70 A criptococose possui manifestação muito variada, com acentuado tropismo pelo SNC, sendo usual provocar meningoencefalite, isolada ou associada ao acomentimento pulmonar, 56 sendo a imunossupressão celular o seu principal fator predisponente.…”