Estudo Das Anomalias Cromossômicas Ocorridas Em Uma Maternidade Nos Anos De 2010 a 2014

Abstract

O presente estudo buscou identificar a existência de anomalias cromossômicas registradas nos prontuários de nascidos vivos em uma maternidade. Estudo retrospectivo que analisou as informações contidas nos prontuários dos arquivos do Serviço de Arquivamento Médico de uma maternidade do estado do Amazonas entre janeiro de 2010 e dezembro de 2014, e estudou-se a correlação de anomalias cromossômicas presentes com características maternas e do nascido vivo. Analisou-se 15.621 prontuários, destes 163 apresentaram defeitos congênitos, 15 foram diagnosticados com síndromes cromossômicas distribuídas em três tipos de anomalias: 13 indivíduos com Síndrome de Down, um com Síndrome de Patau e um com Síndrome de Dany-Walker. Este é o primeiro registro de ocorrência e perfil dos nascimentos com anomalias cromossômicas em uma maternidade. O resultado é de grande importância para a saúde pública do Estado. A realização de novos estudos poderá fornecer um melhor panorama sobre diferentes doenças genéticas daquele estado.

Relationship of databases of live births and infant deaths for analysis of congenital malformations

“…Epidemiological data from Sinasc contribute to the planning and implementation of health programs and policies that meet the needs of live births with malformations. 18 A study evaluating the sensitivity and accuracy of congenital malformations recorded in Florida-US birth certificate revealed low sensitivity (19.1%), with a variation of 55% for anencephaly and 10% for other defects. In addition, 54.9% of the diagnoses were false positives.…”

Malformações congênitas em nascidos vivos e fatores de risco materno-fetal em uma maternidade referência do estado do Tocantins, Brasil

“…Quanto as MFC comprometendo principalmente o SNC, as quais verificou-se no atual estudo como terceira maior incidência, Pereira et al, (2018) destaca que a região Norte mostrou o 4º índice de ocorrência de MFC no SNC de 2010 a 2014 com base em dados do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC). A literatura também relata uma prevalência semelhante nos estados nortistas como Pará (Costa et al, 2021), Amazonas (Fantin et al, 2017), Rondônia (Rocha 2012;Scopel, Tamada 2017), Rondônia (Fin et al 2020), e Acre (Ribeiro 2018). Embora isto, o Boletim epidemiológico (2021) ressalta que entre 2015 e 2016 (período da epidemia de infecções pelo vírus Zika) a prevalência de microcefalia aumentou drasticamente, mas ainda se manteve, pelo menos, o dobro da que era encontrada antes de 2015.…”

“…Assim, a característica considerada com significância nos presentes resultados, foi a idade materna. Verificou-se que as crianças nascidas de mães com idade de 21 a 25 anos foram as mais acometidas com algum tipo de MFC, o que está em linha com os achados de Costa et al (2006), Ramos et al (2008) e Fontoura, Cardoso (2014, além dos autores de pesquisas na região Norte (Rocha 2012;Fantin et al, 2017;Scopel, Tamada 2017;Ribeiro 2018;Fin et al 2020;Costa et al, 2021…”

Efeitos do uso dos anti-inflamatórios não esteroides na prevalência de malformações estruturais fetais

“…Isso significa que o uso correto de medicamentos em mulheres férteis e, principalmente em gestantes, é uma forma viável de prevenção (Fantin, Santos, Carvalho, Gomes, Souza, & Sousa, 2017).…”