“…Por sua vez, o domínio dor, que representa a intensidade e o desconforto causados pela sensação álgica, além do impacto desta nas atividades usuais, obteve uma média reduzida (46,00 pontos), evidenciando que os participantes do presente estudo apresentam dor muito intensa e extremamente limitante (WARE; SHERBOURNE, 2012). Em consonância, um estudo que teve o intuito de comparar cuidadores formais e familiares quanto às repercussões sobre qualidade de vida, aos sintomas osteomioarticulares e às possíveis sobrecargas sofridas revelou que os indivíduos com vínculos empregatícios apresentaram maior parcela de afastamentos devido ao acometimento por sintomas musculoesqueléticos, com a lombalgia perfazendo a principal queixa (MARTINS et al, 2020). Do mesmo modo, trabalhos presentes na literatura identificaram maior comprometimento do componente físico na qualidade de vida dos cuidadores, sendo que a dor foi um dos domínios mais afetados, em decorrência dos esforços físicos necessários para realizar o cuidado, gerando dores musculares (CARRARO; MAGALHÃES; CARVALHO, 2019;COLOMÉ et al, 2011).…”