Estudo comparativo entre as esferas de silicone gelatinosas e rígidas em cavidade eviscerada de coelho

Abstract

INTRODUÇÃOAs técnicas de enucleação e evisceração geralmente requerem reposição de conteúdo orbitário para minimizar o déficit de volume e, consequentemente, assimetrias e prejuízos estéticos (1)(2)(3) . Para repor o volume orbitário perdido, podem ser utilizados materiais autólo-gos, homólogos, heterólogos ou aloplásticos.Materiais aloplásticos são os mais utilizados, podendo-se implantar esferas confeccionadas com diversas substâncias, como polimetilmetacrilato, silicone, hidroxiapatita sintética, polietileno poroso (4) , bio vidro e biocerâmica (5) . Todos os implantes aloplásticos que existem atualmente para re construção da cavidade anoftálmica são rígidos, assim como a pró tese externa. O movimento constante dos músculos extrínsecos e das pálpebras pode fazer com que a prótese externa tenha contatos traumáticos com o implante orbitário, propiciando pontos de RESUMO Objetivo: Avaliar e comparar a biocompatibilidade de esferas de silicone gelatinosas e rígidas em cavidades evisceradas de coelhos. Métodos: Trinta coelhos tiveram o olho direito eviscerado com implantação de esferas de silicone gelatinosas (Grupo I) ou rígidas (Grupo II). Foi realizada avaliação clínica diária, ultrassonografia da cavidade orbitária, análise histológica e morfométrica da pseudocápsula que se formou ao redor dos implantes aos 7, 30 e 90 dias após a cirurgia, com avaliação estatística dos resultados. Resultados: Houve boa integração das esferas com os tecidos orbitários e semelhança de resposta tecidual com ambas as esferas. Duas esferas de silicone gelatinosas e uma rígida extruíram. A pseudocápsula que se formou ao redor das esferas gelatinosas foi mais organizada, com espessura e reação inflamatória menores que a observada nas esferas rígidas. Conclusões: Esferas de silicone gelatinosas e rígidas tiveram boa integração tecidual em cavidades evisceradas de coelhos. Descritores

Double-setting alpha-tricalcium phosphate cement provided with interconection channels in rabbits after enucleation: A potential implant for the anophthalmic socket

“…Tissue infiltration can be observed in micropores bigger than 5µm, as observed in the evaluation of the national hydroxyapatite, which permitted the migration of fibrovascular tissue to the interior of the sphere in micropores of 5-10 µm (Jordan et al, 2000). It was observed that even in the absence of interlinked pores, the presence of channels for interconnection made the infiltration of host tissue possible, which contributed to the absence of complications reported by other studies, such as ocular discharge, pain, exposure, infection, dehiscence of the sutures and extrusion (Molteno et al, 1973;Toft et al, 2010;Kanamura et al, 2012). Mixed inflammation with accumulation of lymphocytes, histiocytes and granulocytes after more than six months since the placing of the implant was verified in human patients who received implants of hydroxyapatite and porous polyethylene (Toft et al, 2010).…”

“…With the exception of the conical synthetic hydroxyapatite implants (Kundu et al, 2005), which were perforated to permit the suturing of the extra-ocular muscles, there are no references in the literature on the use of implants in the form of spheres in the orbital cavity provided with large channels for interconnection, with the objective of permitting the infiltration of fibrovascular tissue, with exception of the recent study using perforated acrylic orbital implants in eviscerated rabbits (Miyashita et al, 2013).…”

Cohesive silicone gel implants with smooth, textured or polyurethane-coated surface to restore volume in eviscerated sockets

“…There is only one experimental study about cohesive silicone implant in anophthalmic socket reporting good results and encouraging the use of this type of implants. 7 To our knowledge, there are no studies comparing different surface coatings on cohesive silicone gel implants placed in the orbital cavity.…”