“…Pereira e colaboradores (2019) investigaram os impactos destas demandas adicionais em estudantes universitários com deficiência e Transtornos Funcionais Específicos e identificaram que esta população apresentou maiores níveis de estresse e reduzidos níveis de resiliência, além da necessidade de políticas institucionais inclusivas e de orientação ao enfrentamento do estresse.Dentre o possível extenso repertório de enfrentamento que o cadeirante pode desenvolver, a atividade física tem sido cada vez mais implementada e adotada em diferentes partes do mundo. O basquete para cadeirantes -por exemplo -é uma modalidade consolidada e amplamente difundida na atualidade, apresentando ganhos significativos na qualidade de vida do sujeito, através não somente na maior capacidade de adaptação ao estresse como na adoção de hábitos alimentares saudáveis e redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares(CASTRO et al, 2020).Mello e colaboradores (2020) realizaram um amplo estudo com praticantes do basquetebol adaptado para cadeirantes; esse também evidenciou importantes impactos desta prática na regulação do estresse e promoção da qualidade de vida. Os entrevistados destacaram que a prática de atividade física regular é prazerosa, minimiza o estresse, inclui o sujeito por meio de uma eficaz sociabilização e afastam de pensamentos depressivos, motiva e devolve a sensação de autonomia e de vontade de viver.O tópico de enfrentamento de adversidades e do crescimento psicológico do ser humano tem uma longa história como objeto de pesquisa da Psicologia (RALHA-SIMÕES, 2017; BRANDÃO;NASCIMENTO, 2019;HART, 2021).…”