Estratégias para a política florestal na Amazônia Brasileira - Apresentação

Abstract

De acordo com o ofício n.° 0130.0034/79, de 15 de julho de 1979, expedido pelo Dr. Amadeu Cury, Diretor do CNPq, ao Dr. Enéas Salati, Diretor do INPA, que pedia um documento ao INPA, tendo como tema Diretrizes Políticas (em particular a Política Florestal) para o Desenvolvimento da Amazônia (de acordo com o Decreto n.° 83.518, de 29.05.79 da Presidência da República), elaboramos um documento que foi encaminhado ao CNPq.A contribuição do INPA a fim de orientar o Grupo de Trabalho nas suas deliberações e servir de base para a legislação a ser determinada pelo Congresso Nacional é determinada pelas informações científicas • disponíveis.Tendo em vista a deficiência de dados e de informações técnicas e científicas de maneira completa e global qualquer Política Florestal na Amazônia deverá ser implantada com cautela.Dada a complexidade do assunto, pois que a Política Florestal para uma região como a Amazônia, terá reflexos em todos os aspectos da comunidade, dividimos nossa análise em 06 (seis) sessões, a fim de permitir um estudo analítico do problema a ser enfrentado.Para efeito desta publicação procedemos modificações e acréscimos. Os trabalhos que no "conteúdo" tiverem um asterisco ao lado do título, foram incluídos posteriormente.O ponto de vista do INPA foi elaborado, a partir de informações colhidas entre os pesquisadores de maneira geral, e após discutidas foram aqui incorporadas, assim as informações e recomendações incluídas no texto devem ser interpretadas com base no conteúdo dos trabalhos que compõem este suplemento.A Comissão de Redação responsável pela montagem do documento enviado ao CNPq e agora editado foi :

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“…No município de Cáceres a bacia do Alto Paraguai possui área de, aproximadamente, 32.274 km 2 (Allasia et al, 2004). Essas modificações no solo e na paisagem, tais como a substituição da vegetação nativa por pastagens podem acarretar a degradação da vegetação natural e compactar o solo, ocasionando a redução do tempo de permanência da água na bacia hidrográfica e, consequentemente, reduzindo o seu armazenamento em reservatórios subterrâneos (Salati e Ribeiro, 1979).…”