“…Na dimensão atitudinal foram realizadas discussões envolvendo as diferenças entre brigar e treinar uma prática corporal de luta, além de reflexões sobre a violência existente no UFC/MMA 1 .Os autores concluem que após a realização do projeto, os alunos construíram uma visão diferenciada das lutas realizadas, compreendendo a história, as regras e as estratégias para participar dessas modalidades de luta e refletiram sobre a importância de vivenciar outras manifestações da cultura corporal de movimento na escola pública. refletirem sobre suas ações, ressignificando-as e atribuindo sentidos que contribuam para que eles atinjam sua autonomia e emancipação.Ao propor a efetivação das lutas nas aulas de Educação Física a partir das dimensões do conteúdo,Maldonado e Bochinni (2013), Rufino e Darido (2013), Chaves, Silva e Medeiros (2014),Alencar et al, (2015) Silva et al (2022),Lima et al (2022) entendem que esse processo amplia as possibilidades de compreensão do aluno sobre a prática das lutas. O entendimento das transformações sócio-históricas das lutas, das atitudes que devem emanar das vivências e da exploração dos seus gestos potencializam representações e definições feitas pelos alunos sobre estas práticas corporais, configurando-se como um importante elemento, que possibilita ao aluno conhecer conceitos, vivenciá-los na prática e expressar suas emoções.Podemos questionar sobre o potencial da apropriação isolada das dimensões dos conteúdos por parte dos alunos, como visto no estudode Silva et al (2022), tendo em vista que cada dimensão (procedimental, atitudinal e conceitual) corresponde a um momento diferente do planejamento pedagógico.…”