Estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas: um estudo com as empresas listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3

Abstract

Estratégias dE EnfrEntamEnto às mudanças climáticas: um Estudo com as EmprEsas listadas no ÍndicE dE sustEntabilidadE EmprEsarial da b3strategies coping climate change: a study of companies listed on the corporate sustainability index b3 rEsumo Esta pesquisa teve como objetivo investigar as estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas evidenciadas pelas empresas listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 no período de 2011 a 2014. Para tanto, realizou-se uma análise de conteúdo das respostas disponibilizadas na dimensão de mudanças climáticas presentes no questionário do ISE. Com base nos resultados, notase uma tendência crescente de companhias que têm sua política corporativa sobre mudanças climáticas aprovadas pela alta direção e que estabelecem metas e assumem compromissos públicos de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Além de utilizar parâmetros internacionalmente aceitos, uma parcela significativa das organizações submete seus inventários de emissões de GEE à verificação de uma terceira parte independente e participa do Carbon Disclosure Project. Os achados indicam, ainda, que as empresas estão inserindo, em seus modelos de gestão, estratégias diferenciadas que buscam criar valor para diversas partes interessadas. Esses resultados estão alinhados com a teoria dos stakeholders. Por meio desta investigação, espera-se contribuir para ampliar as discussões sobre as questões climáticas e suas implicações nas estratégias corporativas para o alcance da sustentabilidade.

Análise Do Desempenho Financeiro Das Indústrias Ceramistas Com Gestão Ambiental No Sertão Do Nordeste Brasileiro

“…As principais diretrizes incorporadas são promoção e incentivo à eficiência energética; ao uso de energias renováveis; à redução das emissões de GEE associadas ao transporte e à logística; e à concepção de novos Como se pode observar, ainda não há um consenso no ambiente acadêmico a respeito dos benefícios econômico-financeiros da implantação de estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas. Porém, considerando o contexto atual, é possível identificar uma tendência crescente de mudanças no cenário competitivo e regulatório que cada vez mais têm pressionado as organizações a empreender esforços para implementarem tais estratégias (CRUZ et al, 2017).…”

“…Por meio dessas conferencias e estabelecimento de protocolos internacionais, o mundo corporativo foi obrigado a se adaptar as novas expectativas da sociedade e do Estado que buscavam o equilíbrio social, ambiental e econômico (CRISTÓFALO ET AL 2016).Com o avanço da degradação ambiental e das políticas de enfrentamento as mudanças climáticas, as empresas estão buscando adotar iniciativas sustentáveis em seus processos, afim de mitigar os danos causados ao meio ambiente em decorrência de suas atividades. Cada vez mais, nota-se uma tendência crescente de companhias que estabelecem metas e assumem compromissos de enfrentamento as mudanças climáticas(CRUZ et al, 2017).A adoção de políticas ambientais é influenciada principalmente por valores pessoais, pressão dos stakeholders, que são as partes interessadas do negócio, incluindo clientes ambientalmente conscientes (FARIA, ANDRADADE E GOMES, 2018) e pelo governo que impõe por meio da legislação uma conduta ambiental correta, como por exemplo a LEI Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.A preocupação com o meio ambiente perpassa tanto empresas de grande porte (MARCON, MEDEIROS E RIBEIRO, 2017; CRUZ et al, 2017;) como também empresas de pequeno e médio porte (PEREIRA et al, 2021; YACOB E KHOR, 2018). Sendo que entre as Pequenas e Médias empresas, a ideia de implementar ima gestão ambiental ainda está em fase em desenvolvimento e ANÁLISE DO DESEMPENHO FINANCEIRO DAS INDÚSTRIAS CERAMISTAS COM GESTÃO AMBIENTAL NO SERTÃO DO NORDESTE BRASILEIRO ____________________________________________________________________________ caminha de forma mais lenta (JHUNIOR E VILELA, 2018; SANTOS, SILVA E CAETANO, 2019).…”

Retorno Das Ações E Sensibilidade Ao Risco De Mercado Das Empresas Participantes Do Índice Carbono Eficiente (Ico2) Da B3 S.A.: Um Estudo Comparativo

“…Os autores destacam, também, que as empresas que divulgam as suas respostas às mudanças climáticas são bem vistas pelos investidores que podem considerá-las como as de desempenho em sustentabilidade superior quando comparado às empresas que nada divulgam. Assim, observa-se que nos últimos anos vêm crescendo o número de empresas que tem formulado e implementado políticas de sustentabilidade e mudanças climáticas, incorporando-as em seus modelos de negócios, conforme destacaram Cruz et al (2017).…”

Governing REDD+: a state of the art review

“…The private sector has been responsive to climate change by establishing GHG emission reduction targets (Cruz, Gomes, Oliveira, & Oliveira, 2017;De Farias & Andrade, 2013;Gibaut & Dias Filho, 2016). Companies are developing business strategies aligned with the Paris Agreement goals by committing to set science-based targets, including major multinational organizations such as Walmart and McDonald's (Danigelis, 2018, December 12).…”