Estimativa do volume de passageiros ao longo de uma linha de transporte público por ônibus a partir da Geoestatística

Abstract

AGRADECIMENTOSMinha eterna gratidão deve-se, certamente, ao meu melhor amigo, Deus, cuja presença constante em minha jornada supriu toda necessidade de força e confiança de que precisava, além da perseverança demandada sempre que o objetivo final pretendido era de difícil alcance. O Seu cuidado para comigo nos menores detalhes me inspirou a fazer tudo com dedicação e a Ele, definitivamente, sejam todas as congratulações provenientes desse trabalho. Aos meus pais, Doralice e Hadenizio; irmãs, Sara, Débora e Daniela; e cunhado, Josué, cuja intercessão e torcida foram o combustível que me manteve em constante progresso no decorrer desses anos. Agradeço por me instigarem a sempre dar o meu melhor e me fortalecerem nos momentos de desânimo. À minha orientadora Cira, pela amizade, confiança, apoio, companheirismo, bomhumor e por mostrar que sempre é possível melhorar. Ainda, grato pelo compartilhamento de experiências e ensinamentos que levamos para a vida. Aos professores Bruno Bertoncini, Rita Salgueiro e Antonio Nélson, pelas valiosas contribuições ao presente trabalho. Às minhas companheiras de orientação, pelos momentos agradáveis na sala de orientados, preocupação e solidariedade. Agradeço a Cintia, pela amizade e valiosas recomendações. Aos meus professores da graduação, que criaram a base para que eu conseguisse ingressar no mestrado. Agradeço especialmente a Lílian, pelas parcerias e oportunidades que despertaram em mim o interesse pela pesquisa. Aos meus amigos do STT, em particular os da turma 2017.1 e do Planejamento, pela parceria tanto dentro quanto fora da sala de aula. Sou grato aos queridos Juliana e Felipe, meus fiéis companheiros de açaí e cinema. À turma V de Engenharia Civil da UFT e outros amigos de longa data da graduação, pela consideração e por torcerem tanto por mim. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo auxílio financeiro. Às secretárias Ana e Sabrina, pela constante disposição para ajudar e contínua assistência. Ao Renato Arbex, pelo contato com a SPTrans que permitiu a aquisição da pesquisa sobe/desce utilizada nesse trabalho. Agradeço, igualmente, à SPTrans, pela disponibilização dos dados. A todos que, direta e/ou indiretamente, foram imprescindíveis para o desenvolvimento desse projeto bem como o amadurecimento acadêmico e pessoal do autor.

Applying Multivariate Geostatistics for Transit Ridership Modeling at the Bus Stop Level

“…Regarding urban bus transportation planning, which is highly important to the supply and demand balance of the PT system, passenger flow along the bus lines is a valuable information and, often, hard to acquire. Marques and Pitombo (2021), Marques and Pitombo (2019) and Marques (2019) proved that Geostatistics, more specifically Ordinary Kriging, demonstrates an excellent potential in estimating the three variables, collected from a Boarding and Alighting counts survey, that express the passenger demand along a bus route. They are: Boardings and Alightings (number of passengers entering and leaving the bus line at each bus stop, respectively) and Loading (passenger volume inside the bus at each line segment contained between two consecutive bus stops).…”

Intersectando Geoestatística com Modelagem da Demanda por Transportes: um Levantamento Bibliográfico

“…Ressalta-se, também, que a KO e KU tradicional pressupõem normalidade das variáveis de interesse. Tendo em vista que as informações de demanda por transportes ocorrem, usualmente, na forma de contagens e apresentam assimetria, soluções para aproximar tais dados da distribuição normal incluem a transformação de Box-Cox, utilizada por Eom et al (2006), Selby e Kockelman (2013), Marques (2019) e Marques e Pitombo (2019). Entretanto, não se pode afirmar que esse artifício seja suficiente para melhorar as estimativas, uma vez que, no cálculo das métricas de aderência, os valores reais da variável de interesse são comparados aos valores estimados já submetidos à transformação inversa, cujos resultados acabam sendo semelhantes aos que seriam obtidos caso a transformação não tivesse sido usada.…”

“…No que se refere à demanda ao longo da rede de transporte (sistema viário, linha de metrô ou de ônibus), o melhor desempenho dos interpoladores com a utilização de distâncias em rede, em detrimento das euclidianas, ainda não alcançou uma conclusão consensual. No caso de Marques (2019), o autor atribuiu a semelhança dos resultados das duas abordagens de distância, entre outros fatores, ao fato de a linha de ônibus utilizada no estudo ter um traçado mais ou menos retilíneo, o que aproximou as distâncias em rede das distâncias em linha reta. Dessa forma, a aplicação desse método a linhas com traçado mais curvilíneo e/ou irregular, e posterior comparação com o estimador tradicional é indicada.…”

“…Esse autor também disponibilizou um método para a resolução desse obstáculo, caso ele fosse confirmado. Entretanto, dentre os trabalhos que utilizaram distâncias em rede, apenas o de Marques (2019), por ser o mais recente, se valeu da inspeção proposta por Ver Hoef (2018), fato que aponta a urgência de adequação do método a essa atualização nas próximas pesquisas a serem realizadas nesse âmbito.…”