Estereótipos De Gênero Na Assistência Ao Homem Com Câncer: Desafios Para a Integralidade

Martins, Alberto Mesaque; Módena, Celina Maria

doi:10.1590/1981-7746-sip00110

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“…Esse aspecto torna-se ainda mais relevante quando são analisadas as perspectivas de gênero, haja vista que a DRC e seu tratamento geram impactos distintos para a qualidade de vida de homens e mulheres. No público masculino, a fragilidade imposta pela doença e a necessidade constante de cuidados podem desencadear sentimentos negativos que irão influenciar no cotidiano e na vida social, sobretudo pela vulnerabilização do papel masculino como dominante (9) causada pela não redistribuição do poder na residência, em que a mulher assume a função de provedora financeira e material da família (10) .…”

Section: Dados Do Censo Da Sociedade Brasileira Deunclassified

“…Também (19) . Assim, o abandono da profissão resulta em prejuízos na identidade e personalização desses indivíduos, sobretudo em relação ao seu papel social (10) .…”

Section: Dados Do Censo Da Sociedade Brasileira Deunclassified

“…Diante disso, autores (2,16) (10) . Em contrapartida, a mulher vivencia uma redução do desejo sexual como algo natural, em virtude da diminuição dos hormônios durante a menopausa, o que torna essa aceitação mais fácil, por acreditar ser um ciclo da vida (10) .…”

Section: Naftali Duarte Do Bonfim Gomes Natália Pessoa Da Rocha Lealunclassified

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Qualidade De Vida De Homens E Mulheres Em Hemodiálise

Gomes

Leal

Pimenta

et al. 2018

Rev. baiana enferm.

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Como citar este artigo: Gomes NDB, Leal NPR, Pimenta CJL, Martins KP, Ferreira GRS, Costa KNFM. Qualidade de vida de homens e mulheres em hemodiálise Rev baiana enferm. 2018;32:e24935.Objetivo: avaliar a qualidade de vida de pessoas que realizam hemodiálise. Método: estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 40 participantes em um hospital de referência de João Pessoa, Paraíba, Brasil, entre os meses de março e abril de 2016. A coleta de dados ocorreu mediante entrevista, utilizando um instrumento semiestruturado e o WHOQOL-BREF. Resultados: a qualidade de vida resultou, para ambos os sexos, em um pior escore médio para o domínio "Físico" e um melhor escore para o domínio "Relações Sociais". A hemodiálise interfere consideravelmente na qualidade de vida, principalmente nas atividades básicas de vida diária. Conclusão: a média total da qualidade de vida de pessoas que realizam hemodiálise foi maior entre os homens.

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Section: Dados Do Censo Da Sociedade Brasileira Deunclassified

“…Também (19) . Assim, o abandono da profissão resulta em prejuízos na identidade e personalização desses indivíduos, sobretudo em relação ao seu papel social (10) .…”

Section: Dados Do Censo Da Sociedade Brasileira Deunclassified

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Qualidade De Vida De Homens E Mulheres Em Hemodiálise

Gomes

Leal

Pimenta

et al. 2018

Rev. baiana enferm.

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“…As especificidades da assistência psicológica aos homens com câncer também vêm sendo destacados por profissionais que atuam no contexto da psicologia hospitalar e da psico-oncologia (Cayless et al, 2010;Xavier et al, 2010;Martins, Gazzinelli, Almeida, & Modena, 2013;Krumwiede & Krumwiede, 2012;Martins et al, 2013;Martins & Modena, 2016b). De modo geral, constatam-se as singularidades no modo como os homens se vinculam às ações de saúde, refletindo na menor adesão às intervenções psicológicas e na dificuldade desse público em expressar sentimentos e emoções, em especial, aquelas que possam remeter uma suposta fragilidade (Cayless et al, 2010;White et al, 2010;Martins et al, 2013, Martins & Modena, 2016b.…”

Section: Introductionunclassified

“…De modo geral, constatam-se as singularidades no modo como os homens se vinculam às ações de saúde, refletindo na menor adesão às intervenções psicológicas e na dificuldade desse público em expressar sentimentos e emoções, em especial, aquelas que possam remeter uma suposta fragilidade (Cayless et al, 2010;White et al, 2010;Martins et al, 2013, Martins & Modena, 2016b.…”

Section: Introductionunclassified

Representações Sociais De Corpo Após O Adoecimento Por Câncer Na Próstata

Martins¹,

Nascimento²

2017

Psicol Estud

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RESUMO.O estudo tem como objetivo identificar e analisar as Representações Sociais de corpo para homens após o adoecimento por câncer na próstata. Foram realizadas entrevistas narrativas com oito homens com idade entre 50 e 70 anos, diagnosticados com câncer na p róstata e que realizaram tratamento oncológico há pelo menos um ano. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas por meio da Abordagem Fenomenológica Interpretativa. Os resultados apontam que antes do adoecimento, os participantes representavam seus corpos como fortes, resistentes e saudáveis, tendo no modelo de masculinidade hegemônica um importante ponto de ancoragem para estas representações. A ausência de sintomas que provocassem desconfortos corporais contribuiu para a percepção de corpo sa udável. A busca por serviços de saúde somente ocorreu após a manifestação e agravamentos dos primeiros sintomas, que limitaram suas ações diárias e alteraram o seu cotidiano. O adoecimento por câncer na próstata e as propostas de tratamento oncológico, em especial, a prostatectomia, foram destacados pelos participantes como uma experiência marcante e produtora de grande desconforto físico e psicológico. Após o adoecimento, os homens passaram a representar os seus corpos como frágeis, doentes e debilitados. Os entrevistados chamam a atenção para o impacto das transformações corporais, especialmente aquelas relacionadas às disfunções sexuais e urológicas, nos modos de pensar, sentir e agir, em relação à própria masculinidade. Nesse sentido, as limitações impos tas pelo adoecimento e tratamento oncológico se contrapõem ao modelo de masculinidade hegemônica, favorecendo o sentimento de ser menos homem do que antes do adoecimento. Palavras-chave:Câncer na próstata; masculinidade; representação social. SOCIAL REPRESENTATIONS OF THE BODY AFTER THE ILLNESS BY PROSTATE CANCERABSTRACT. This study aims to identify and analyze the social representations of body for men after the illness from prostate cancer. Narrative interviews were conducted with 08 men with age s ranging from 50 and 70 years, diagnosed with this disease and who had undergone oncological treatment, for at least one year. The interviews were recorded, transcribed and analyzed using the Interpretative Phenomenological Approach. The results show that before the illness, the participants represented their bodies as strong, resistant and healthy taking in the hegemonic masculinity model an important anchorage point for these representations. The absence of symptoms that cause bodily discomforts contribu ted to the feeling of healthy body. The search for health services only occurred after the manifestation of the first symptoms and its exacerbations, which limited their daily actions and change their daily lives. Participants mentioned the illness by prostate cancer and oncological treatment proposals, in particular the prostatectomy, as a remarkable experience that producer of great physical and psychological discomfort. After the illness, the men began to represent their bodies as fragile, sick a...

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Aspectos Epidemiológicos De Neoplasias Malígnas Do Encéfalo No Estado Do Tocantins, No Período Entre 2010 E 2020

Souza¹,

Vaz²,

Bitencourt³

2022

Rev Pat Tocantins

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Introdução: A neoplasia maligna do encéfalo é uma manifestação tumoral que acomete o sistema nervoso central (SNC), promovendo sinais e sintomas característicos, possibilitando métodos de diagnósticos e tratamentos que seguem padrões específicos. Objetivo: Analisar os aspectos epidemiológicos de neoplasias malignas do encéfalo no estado do Tocantins, no período entre 2010 e 2020. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico de análise descritiva, realizado através da coleta de dados anuais disponibilizados pelo TABNET do Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS), no período entre 2010 e 2020, no estado do Tocantins, sendo essas informações coletadas do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) vinculado ao Ministério da Saúde e à Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins, passando, posteriormente, por uma análise descritiva simples. Resultados: A Região Norte apresentou o menor número de casos de internações entre as cinco regiões brasileiras (5.739). O estado do Tocantins contabilizou o terceiro menor número de casos hospitalares entre os sete estados que compõem a Região Norte (1.036). Dentre os municípios do Tocantins, o que notificou o maior número de hospitalizações foi Araguaína (610). Foram observados maiores números de internações, no estado do Tocantins, em pessoas do sexo masculino (576), quando comparados com o sexo feminino (460). No quesito cor/raça, a prevalência de casos, os quais necessitaram de internamentos, ocorreu em Pardos (715). Quanto à condição etária, há um predomínio entre os 60 e 69 anos (205). Conclusão: Há diferenças em âmbitos regionais, estaduais, municipais, de gênero, étnico-raciais e etários nas distribuições de casos de neoplasias malignas do encéfalo. Analisando-se o Tocantins, percebe-se a necessidade da compreensão das peculiaridades do estado para a elaboração de políticas de saúde mais diretas e eficazes, garantindo melhorias no que se refere ao processo de profilaxia, diagnóstico e tratamento desses tumores.

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Estereótipos De Gênero Na Assistência Ao Homem Com Câncer: Desafios Para a Integralidade

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Qualidade De Vida De Homens E Mulheres Em Hemodiálise

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Representações Sociais De Corpo Após O Adoecimento Por Câncer Na Próstata

Aspectos Epidemiológicos De Neoplasias Malígnas Do Encéfalo No Estado Do Tocantins, No Período Entre 2010 E 2020

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