A colonoscopia é um exame de extrema importância na área oncológica pela sua capacidade de diagnosticar lesões possivelmente malignas ou com chances de malignização. Além da sua vantagem diagnóstica, possui a opção de ser um excelente instrumento terapêutico. O seguinte trabalho abordará a taxa de detecção de pólipos na colonoscopia feita após os 40 anos por motivos de rotina, comparando com a taxa de detecção deles em pacientes acima de 50 anos de idade e os fatores que possam influenciar nos resultados encontrados. Dentre várias outras causas, foi escolhido situações que têm maior relevância para o examinador como preparo adequado e horário que o exame será realizado. A presença ou ausência de alterações anatômicas prévias também será abordada na pesquisa. Dessa forma, foi pesquisado se as diretrizes atuais sobre a faixa etária do rastreamento de câncer colorretal a partir dos 50 anos são benéficas ou se um rastreamento precoce teria maior sucesso clínico e terapêutico. Além disso, fatores intrínsecos e extrínsecos ao exame foram analisados a fim de evidenciar impactos diretos ou indiretos nos resultados obtidos na endoscopia digestiva baixa e de que forma eles são capazes de influenciar no exame. O estudo mostrou resultados em relação a faixa etária para início do rastreamento de lesões colônicas, questionando as diretrizes tradicionais em relação a esse quesito. Além disso, também foi possível, embora que sutil, evidenciar que algumas condições como preparo e horário da colonoscopia podem influenciar nos resultados finais.