“…De acordo com este documento, tais recursos, como computador em rede, televisão, videocassete, máquina fotográfica, materiais adaptados etc., utilizados nos atendimentos, são essenciais para o planejamento do docente, o desenvolvimento dos encontros e a avaliação do trabalho pedagógico realizado.A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva(BRASIL, 2008, p. 14) reconhece as classes hospitalares como um espaço de atuação desenvolvido dentro do hospital, vincula-se ao trabalho/currículo articulado na escola regular na qual o aluno está matriculado, o que implica interação da classe hospitalar com a classe comum para o desenvolvimento do planejamento e das práticas pedagógicas(BRASIL, 2002).A aproximação entre o atendimento hospitalar e a escola regular, na perspectiva de um trabalho multidisciplinar, favorece a continuidade da escolarização desses alunos (MATOS; MUGIATTI, 2014). Nesse caso, o trabalho multidisciplinar se configura pela atuação articulada de profissionais da saúde e da educação, em prol do desenvolvimento e continuidade do processo de tratamento e escolarização do aluno.Estudos demonstram que o atendimento pedagógico para o enfermo tem auxiliado na recuperação da saúde, uma vez que a mediação do profissional da educação proporciona adaptação, motivação e continuidade no processo de escolarização, cooperando assim com a efetivação do direito à educação também no caso dos estudantes hospitalizados(FANTACINI, 2018;GONÇALVES;PACCO;PEDRINO, 2019;PACCO, 2017). Esse resultado positivo advém possivelmente do fato de que tal atendimento proporciona a vinculação entre o aluno hospitalizado com o mundo externo ao hospital.…”