A relação do homem com os animais domésticos teve início a milhares de anos. Atualmente, é notório observar a conexão emocional entre as espécies humana e animal. A definição de bem-estar permite uma relação positiva na interação entre humano e animal, na qual é levada em consideração a fisiologia do animal e está diretamente ligada a ética e moral humana. A terapia assistida por animais é um exercício, no qual o animal atua como principal componente do tratamento, seu objetivo é contribuir com melhoras no que se diz respeito ao bem-estar físico, emocional e psíquico social dos pacientes humanos. Diferentes espécies passaram a fazer parte das rotinas terapêuticas, sendo que algumas dessas terapias assistidas recebem nomenclaturas específicas, que são determinadas conforme o animal que for utilizado. A equoterapia, que utiliza o equino influencia fisiologicamente na melhoria do fortalecimento muscular, no equilíbrio, coordenação motora, na capacidade de manter a atenção e criar vínculos afetivos e a cinoterapia, utiliza o cão nos fins terapêuticos, os quais estimulam os órgãos sensoriais e contribui com a motricidade. Portanto, ambos tratamentos proporcionam o bem estar, em sua amplitude geral, sem prazo de validade para os pacientes humanos. Esta revisão de literatura tem como objetivo relatar como a TAA funciona e quais as principais vantagens e desafios do seu uso na prática hospitalar.