Environmental epidemiology applied to urban atmospheric pollution: a contribution from the Experimental Air Pollution Laboratory (LPAE)

Abstract

Systematic investigation on the effects of human exposure to environmental pollution using scientific methodology only began in the 20th century as a consequence of several environmental accidents followed by an unexpected mortality increase above expected mortality and as a result of observational epidemiological and toxicological studies conducted on animals in developed countries. This article reports the experience of the Experimental Air Pollution Laboratory at the School of Medicine, University of São Paulo, concerning the respiratory system and pathophysiological mechanisms involved in responses to exposure to pollution using toxicological and experimental procedures, complemented by observational epidemiological studies conducted in the city of São Paulo. It also describes these epidemiological studies, pointing out that air pollution is harmful to public health, not only among susceptible groups but also in the general population, even when the concentration of pollutants is below the limits set by environmental legislation. The study provides valuable information to support the political and economic decision-making processes aimed at preserving the environment and enhancing quality of life.

A systematic review of the physical and chemical characteristics of pollutants from biomass burning and combustion of fossil fuels and health effects in Brazil

“…Reviews of earlier studies were also conducted 14,17,18,19,20 . Priority was given to publications on the physical and chemical characteristics of particulate matter from the different types of emission sources followed by studies related to respiratory system effects.…”

Câmara de Topo Aberto, CTA: construção e uso para observação de potencial tóxico da poluição atmosférica urbana com bioensaios em plantas

“…Esses eventos mostraram, sem sombra de dúvidas, que a poluição atmosférica era capaz de afetar a saúde das populações expostas, mas não se sabia exatamente a extensão dessa ação e tampouco os mecanismos de sua atuação no organismo humano (André et al, 2000).…”

“…Para tanto foi necessário contar com o auxílio da comunidade científica para analisar esses eventos e desenvolver outros estudos que permitissem compreender os mecanismos biológicos e toxicológicos envolvidos, lançando mão de experimentos epidemiológicos e toxicológicos para identificar e caracterizar a ação dos diversos agentes poluidores, estabelecendo com clareza a relação entre causas e efeitos, principalmente sobre a saúde humana (WHO, 1996, André et al, 2000.…”

“…Os estudos epidemiológicos vêm desempenhando um importante papel para a compreensão dessa relação (André et al, 2000). Neste tipo de estudo uma amostra da população é analisada em conjunto com a exposição ambiental e outros fatores que influenciem a relação entre ambos, de modo a permitir inferir uma relação causal entre ambos (Rothman, Greenland, 1998, André et al, 2000.…”

“…Já efeitos crônicos, quando a exposição precisa ser realizada para permitir o acumulo das substâncias antes de disparar um processo de resposta biológica no organismo, são mais bem avaliados em estudos epidemiológicos de coorte (André et al, 2000).…”