Observando a atual perspectiva de vida da população brasileira e mundial, é notório o crescimento progressivo da comunidade idosa. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), espera-se que em 2060 a quantidade de idosos no Brasil ultrapasse a marca de 58 milhões de pessoas, o que será superior a 25% da população brasileira (IBGE, 2022).Tornando evidente que o envelhecimento, considerado antes um fenômeno, hoje é visto como realidade na maioria das sociedades.Entendemos o envelhecimento como um "processo natural, de diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos" (BRASIL, 2006, p. 8). Que com o avançar da idade ocorrem mudanças biopsicossociais que facilitam o surgimento de inúmeras condições clínicas nessa fase da vida.O transtorno de ansiedade (TA) visto com frequência na população atual, se classifica como sensações de medo, vago e desagradável no qual se caracteriza como um desconforto ou tensão seguido da antecipação de um perigo ou algo desconhecido, podendo ocasionar no aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial, dispneia, sudorese, sensação de cansaço e insônia, juntamente com sensação de irritabilidade, tensões musculares, insônia e tremor (PORTELA et al., 2021).Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que a prevalência mundial do TA chega a 3,6%. Esse transtorno mental no continente americano alcança grandes proporções e atinge cerca de 5,6% da população. No Brasil o TA está inserido em 9,3% da população possuindo o maior número de casos entre todos os países do mundo, com aproximada de 18.657.943 de pessoas portadoras dessa síndrome (OMS, 2020; FERNANDES et al., 2018). Conquanto, comprovase em recentes estimativas que o transtorno depressivo e ansioso corresponde respectivamente, há qual na quinta e sexta causa da incapacidade a nível Brasil. (LOPES & SANTOS, 2018). Sendo o TA considerado um dos problemas de saúde mental mundial, que mais impactam de forma negativa a vida das pessoas acometidas. (MOURA et al., 2020; RIBEIRO et al., 2019).Com o declínio das funções fisiológicas e funcionais ao longo da vida, o sedentarismo no idoso vai se tornando comumente presente no seu dia a dia, tornando-se um fator de risco para as doenças crônicas degenerativas. A prática regular de atividade física é fundamental na promoção da saúde de idosos e na prevenção de doenças relacionadas ao envelhecimento, pois ajuda no desenvolvimento cognitivo e psicomotor do indivíduo com grandes possibilidades de reduzir ou retardar a progressão de doenças ( VAN PRAAG FLESHNER et al., 2014).