Neste artigo pretende-se analisar o processo de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio (Brasil, 2018) nas escolas públicas do Distrito Federal (DF), a partir da experiência das escolas piloto, em 2020. A análise tem como referência teórico-metodológica o materialismo histórico-dialético e toma como referência empírica a Lei nº 13.415/2017 (Brasil, 2017) e o Documento Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Ensino Médio (Brasil, 2018). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com enfoque qualitativo por meio de fontes primárias e secundárias e análise documental. Evidenciou-se que a política curricular atende às exigências de formação do capital sob a lógica da cidadania. Conclui-se, portanto, que a formação para a emancipação humana é a única capaz de contribuir para a construção de outra sociabilidade que não a capitalista.