2001
DOI: 10.1590/s0104-71832001000200015
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Entrevista com Martine Segalen: qual é a antropologia do parentesco e da família no século XXI? Um diálogo franco e brasileiro com Martine Segalen

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“…Entre as abordagens contemporâneas da temática família e parentesco, além do gênero, como já mencionado, analisado a partir do viés dos estudos feministas e das famílias homoafetivas e, mais recentemente, tendo em vista os conceitos de masculinidade e parentalidade (Nogueira, Miranda, 2017;Wall, Aboim, Cunha, 2010), os estudos têm se voltado para temas como a relação entre classe social e pertencimento familiar (Fonseca, 2005), impacto das tecnologias reprodutivas no entendimento de família (Carsten, 2014), família, identidades e individualização (Segalen, 2013;Rocha et al, 2001;Singly, 2007Singly, , 2000, bem como análises sobre dimensões materiais e não materiais do parentesco, tais como as substâncias corporais, sangue e outros fluidos, aspectos menos tangíveis, contudo, ao mesmo tempo, portadores de um peso simbólico muito significativo, tema que não é exatamente novo, mas revisitado e aprofundado nos últimos anos (Carsten, 2014). Amparando-se no conceito de "mutualidade do ser", elaborado por Marshall Sahlins, segundo o qual, em diversas sociedades e em diversos períodos históricos, os parentes participam da vida uns dos outros, o que constituiria uma espécie de compartilhamento da existência, Carsten reflete sobre "a matéria do parentesco", mais especificamente o sangue.…”
Section: Outras Abordagens Sobre Família E Parentescounclassified
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“…Entre as abordagens contemporâneas da temática família e parentesco, além do gênero, como já mencionado, analisado a partir do viés dos estudos feministas e das famílias homoafetivas e, mais recentemente, tendo em vista os conceitos de masculinidade e parentalidade (Nogueira, Miranda, 2017;Wall, Aboim, Cunha, 2010), os estudos têm se voltado para temas como a relação entre classe social e pertencimento familiar (Fonseca, 2005), impacto das tecnologias reprodutivas no entendimento de família (Carsten, 2014), família, identidades e individualização (Segalen, 2013;Rocha et al, 2001;Singly, 2007Singly, , 2000, bem como análises sobre dimensões materiais e não materiais do parentesco, tais como as substâncias corporais, sangue e outros fluidos, aspectos menos tangíveis, contudo, ao mesmo tempo, portadores de um peso simbólico muito significativo, tema que não é exatamente novo, mas revisitado e aprofundado nos últimos anos (Carsten, 2014). Amparando-se no conceito de "mutualidade do ser", elaborado por Marshall Sahlins, segundo o qual, em diversas sociedades e em diversos períodos históricos, os parentes participam da vida uns dos outros, o que constituiria uma espécie de compartilhamento da existência, Carsten reflete sobre "a matéria do parentesco", mais especificamente o sangue.…”
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“…Segalen acentua a interdisciplinaridade que a temática da família e do parentesco vem ganhando no mundo atual, tendo em vista os interesses e as questões que gravitam em torno de temas como a medicina reprodutiva, por exemplo, que trazem novos aspectos relacionados a essa temática. O tema da identidade, em correlação com a identidade familiar, a origem geográfica, os deslocamentos culturais e geográficos, foi, durante certo período, central nos estudos de Segalen, importância que posteriormente se deslocou para outros enfoques, como a diversidade dos papéis atribuídos aos avós em diversas culturas ao redor do mundo, a correlação entre parentesco e classes sociais, entre outras temáticas (Segalen, 2013;Rocha et al, 2001).…”
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