Entrevista com a Dra. Juliana Barreto Farias

Abstract

Você fez uma trajetória diversificada, no sentido de ter estudado nas principais instituições de formação de historiadores no Brasil, com estágio de pós-doutorado em Portugal. Como a história surgiu na sua vida, como tema de interesse, e opção profissional? Devo começar dizendo que minha primeira opção quando fiz o vestibular e ingressei na UERJ em 1996 não foi a História. Sempre soube que faria alguma disciplina na área de Humanas, porque gostava de ler e escrever, mas talvez influenciada pelo clima do meu colégio tenha escolhido o Jornalismo. Era uma escola da elite niteroiense e, diga-se, muito racista. Então, a maior parte dos alunos escolhia as carreiras ditas tradicionais: Direito, Engenharia, Medicina. Escolher Comunicação Social ali era ser "alternativo". Em casa, meus paisque vinham de famílias pobres no Nordeste e tinham ascendido socialmente ao serem aprovados ainda jovens como funcionários públicosnunca fizeram objeções a minhas escolhas. Sem levantarem qualquer discussão sobre racismo, experiências negras ou história africana (meus futuros temas de pesquisa), muitas vezes, pelo contrário, não deixaram por isso de incentivarde todas as formas que podiammeus estudos e os de meus irmãos. Assim, quando fiz vestibular, fui aprovada no curso de Comunicação Social, habilitação Jornalismo, na UERJ. Mas lembro que já havia sido "fisgada" pela História desde o pré-vestibular, com as aulas do professor Arthur, de História do Brasil. Petista fervoroso em 1995, me fez comprar a "Era dos Extremos" do Hobsbawm em plena época de simulado. Eu não marquei a opção História para o vestibular, mas tinha certeza que faria o curso. E no ano seguinte, depois que já tinha me tornado universitária, fiz novamente o vestibular. Aprovada, comecei o primeiro semestre do curso de História na UFF em 1997, e logo de cara tive aulas de Ciro Flamarion Cardoso e Vírginia Fontes. Como era possível naquela época cursar as duas faculdades, continuei fazendo os dois 1 Entrevista foi realizada e organizada pelas organizadoras do dossiê Cláudia Maria de Farias e Fernanda Oliveira da Silva e pelo organizador do dossiê Júlio Claudio da Silva. ENTREVISTA DO DOSSIÊ COM A HISTORIADORA JULIANA BARRETO FARIAS 1 Revista do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Amazonas Volume 11, número 2, out./dez. 2019. Revista do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Amazonas Volume 11, número 2, out./dez. 2019. Revista do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Amazonas Volume 11, número 2, out./dez. 2019.

estaremos prontos para a escuta das crianças?

“…Como Murris (2013), também queremos falar sobre e com as crianças, na sua presença. É por isso que, neste texto, identificamos as crianças quando mencionamos as suas falas, por defendermos com Sônia Kramer e outros autores que a anonimização pode invisibilizá-las (Kramer, 2002;Silva;Barbosa;Kramer, 2005)…”

Biosurfactants: The Potential Green Surfactants in the 21st Century

“…Utilising the antioxidant property, particularly in the food sector, the potential of natural compounds is of growing interest in recent years [48]. Biosurfactants have proved sufficient to replace existing synthetic antioxidants because they have significant antioxidant activity, since the generation of toxic compounds, development of rancidity and undesirable flavours are negative balances of lipid self-oxidation in addition to the fall in food security [49].…”

Possibilidades do Uso do Earth Nullschool no Ensino de Climatologia no componente curricular Geografia

“…A inserção das geotecnologias na escola visa inovar e renovar as práticas pedagógicas alterando esse cenário. No ensino de Climatologia, o uso de geotecnologias pode dinamizar o processo de ensino e aprendizagem tornando o aluno um agente ativo desse processo (MONTEIRO;FARIAS;ZANELLA, 2009). Ainda, elas podem possibilitar o raciocínio, a experimentação e a visualização…”