“…O surpreendente é que esse lócus não precisa ser necessariamente um espaço topográfico delimitado, como o sertão, uma cidade, um clube, uma igreja, uma rua, um bairro, uma escola. Esse lócus não precisa, obrigatoriamente, ter somente gente viva; pode ser um arquivo público (Guinzburg, 1991), um conjunto de fotografia (Mendonça, 2011), uma coleção de filmes (Lessa, 2014), um cemitério (Pétonnet, 2008), ou um velório virtual (Martins, 2013), especialmente no modo de trabalho que vem sendo desenvolvido pela netnografia. Mas, seja como for, uma pesquisa realizada sob os auspícios do método etnográfico tem sempre enorme apreço pela vivência do pesquisador e dos demais envolvidos ao redor daquele lócus, ao menos por um tempo.…”