Atualmente há um grande consumo de alimentos com excesso de açúcar pelo jovem, devido principalmente a sua disponibilidade no mercado e aos interesses econômicos e culturais do meio em que vive. Torna-se necessária, portanto, a intervenção na educação alimentar, quer da família, quer da escola ou grupos de formação, pois este grupo é alvo fácil da mídia e dos fortes interesses econômicos, onde o menos importante é a saúde dos consumidores. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar a eficiência no aprendizado nutricional dos jovens através de atividades extraclasse (diálogo-palestra), com profissionais da área da saúde. Foram obtidas informações sobre o conhecimento e hábitos alimentares de jovens da oitava série do ensino fundamental (9° ano) e da primeira série do ensino médio, oriundos de escola pública e particular da rede de ensino de Santa Maria, RS. O tema foi abordado a partir de questionários investigativos, antes e após as ações de conscientização, denominados pré-teste e pós-teste, respectivamente. Após as ações de sensibilização, o nível de conscientização aumentou entre o grupo pesquisado, havendo o claro indicativo de intenção da redução no consumo de açúcar e de produtos açucarados. A escola, como veículo de aprendizagem, mostra-se um local apropriado para debater as questões nutricionais e de saúde proporcionando uma educação sustentável, de base forte e de caráter multiplicadora.