2018
DOI: 10.5752/p.2318-7344.2017v5n10p103
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Ensino De História E Resistência: Notas Sobre Uma História Menor

Abstract: rEsUmoEste artigo é resultado de uma reflexão teórica realizada a partir das entrevistas de dois professores, acerca do ensino de História na escola básica, enfatizando o conceito de história menor, como elemento teórico capaz de ler e compreender determinadas práticas de sala de aula que representam fissuras nos modos tradicionais de se ensinar História. O texto realiza um diálogo teórico com o conceito de simpatia de Bergson, a fim de pensar novas formas de se ensinar história e de subverter a temporalidade … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
0
0
7

Year Published

2018
2018
2022
2022

Publication Types

Select...
5

Relationship

2
3

Authors

Journals

citations
Cited by 7 publications
(7 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
7
Order By: Relevance
“…Estas perguntas de diferentes formas tocam na questão do currículo prescrito, que rege boa parte das ações desenvolvidas no ambiente escolar. Tradicionalmente o conhecimento científico, sobretudo na História, temos priorizado a abordagem daquilo que Pereira (2017) denomina por história maior. Por este conceito, entende-se a preferência por esquemas explicativos na maneira de abordar os conteúdos, privilegiando as narrativas macroestruturais de acontecimentos artificialmente sequenciados, em detrimento das rupturas e das tensões entre diferentes visões de mundo que marcam a pluralidade de saberes presentes nas escolas.…”
Section: Ensinar Histórias Menores: Memórias E Narrativas Contrahegemônicasunclassified
“…Estas perguntas de diferentes formas tocam na questão do currículo prescrito, que rege boa parte das ações desenvolvidas no ambiente escolar. Tradicionalmente o conhecimento científico, sobretudo na História, temos priorizado a abordagem daquilo que Pereira (2017) denomina por história maior. Por este conceito, entende-se a preferência por esquemas explicativos na maneira de abordar os conteúdos, privilegiando as narrativas macroestruturais de acontecimentos artificialmente sequenciados, em detrimento das rupturas e das tensões entre diferentes visões de mundo que marcam a pluralidade de saberes presentes nas escolas.…”
Section: Ensinar Histórias Menores: Memórias E Narrativas Contrahegemônicasunclassified
“…Pensar o passado a partir de histórias menores (Pereira, 2018a), por exemplo, corresponde ao pensamento de um tempo rizomático e ao aprender por aprender -duas situações relacionadas à aprendizagem histórica e que não negam a importância de uma aprendizagem através de disparadores do presente. Mas aprender é muito mais complexo e aberto do que fazer do passado uma interpretação útil ao presente, ou, por outro lado, reduzir o passado com base nas necessidades identitárias e políticas do presente -questões todas importantes politicamente na época em que vivemos.…”
Section: O Aprender Por Aprender E O Acontecimentounclassified
“…A abordagem de temas socialmente controversos e sensíveis no âmbito do ensino de história já ocupou nossa atenção em produções como as de Pereira e Gitz (2013), com o tema do Holocausto na sala de aula; Gil e Seffner (2016), com a questão do diálogo da prática docente em história com as marcas das culturas juvenis no ensino médio; Seffner e Picchetti (2016), ao abordar as questões de gênero e sexualidade -objeto de acentuado pânico moral nos dias atuais quando de sua abordagem em sala de aula; Seffner (2016), ao abordar a escola como espaço público e o professor como um adulto de referência, não necessariamente em sintonia com as demandas oriundas das famílias e das religiões; Seffner (2017a), ao lidar com o delicado tema da liberdade de ensinar e do direito de aprender nas aulas de história; e em Seffner (2017b), ao analisar as demandas e organização cotidiana dos alunos e alunas que ocuparam as escolas públicas do Rio Grande do Sul no ano de 2016. Ainda nesse diapasão dos temas sensíveis e questões controversas, pensar o ensino de história em uma conjuntura de resistência foi objeto de análise em Pereira (2017b), trazendo à luz possibilidades e oportunidades para a prática docente de história diante do ambiente político atual.…”
Section: Das Estratégias De Produtividade Do Ensino De Históriaunclassified