Enhancing Absorptive Capacity for Innovation and Change: The Role of Structural Determinants

Abstract

In 1989, absorptive capacity was introduced as an important factor for organizational innovation and change. Since then, the concept has been enhanced through reconceptualizations and extended by various empirical studies. However, previous research paid sparse attention to determinants of absorptive capacity and especially the single dimensions of the knowledge absorption process. Consequently, it remains unclear why some firms are better able to absorb new external knowledge than others. This paper focuses on organizational structure as one important determinant of absorptive capacity. Using case studies of two German high-tech firms, the paper discusses four structural factors influencing the acquisition, integration and exploitation dimensions of absorptive capacity: division form, R&D centrality, gatekeeper positions and interface positions. The paper enhances our understanding of the knowledge absorption process and provides propositions for future research.

Mensuração e análise da construção de capacidade absortiva em firmas intensivas em conhecimento em Minas Gerais

“…Referência seminal nos estudos de capacidade absortiva organizacional, Cohen e Levinthal (1990) a conceberam como a "(...) habilidade da firma em reconhecer o valor das novas informações externas, assimilá-las e aplica-las para fins comerciais (...)". O ponto de partida dos autores foram os pressupostos da teoria da aprendizagem individual que, posteriormente, são traduzidos para o contexto organizacional (EASTERBY-SMITH et al, 2008). Nessa perspectiva, a aprendizagem organizacional é vista como uma função da capacidade absortiva (KIM, 2004).…”

“…O fato de adquirir e assimilar o conhecimento não trará garantias de que o conhecimento será explorado para criar inovações em produtos e obter vantagem competitiva (GEORGE et al, 2001; VEGA-JURADO; GUTIÉRREZ-GRACIA; FERNÁNDEZ-DE-LUCIO, 2008). Assim, a firma deve ser capaz, também, de transformar e explorar o conhecimento ou, em outras palavras, transformá-lo em vantagem competitiva (CAMISÓN;FORÉS, 2010;FLATTEN et al, 2011).…”

“…A assimilação, por sua vez consiste na capacidade da firma para analisar, interpretar e compreender os conhecimentos adquiridos externamente (VASCONCELOS et al, 2019). Uma vez reconhecido e absorvido, o desafio seguinte é compreender o conhecimento por meio de rotinas próprias e específicas (ZAHRA; GEORGE, 2002; JIMENEZ-BARRIONUEVO; GARCIA-MORALES; MOLINA; 2011) o que envolve, em grande parte, rotinas de disseminação e inteligência, bem como a gestão, permuta e compartilhamento de conhecimentos (FLATTEN et al, 2011). O papel dos antecedentes da capacidade de assimilação é reduzir as barreiras e contribuir para a intensidade de troca de conhecimento na firma (VEGA-JURADO; GUTIÉRREZ-GRACIA; FERNÁNDEZ- DE-LUCIO, 2008).…”

“…Um elemento vital na capacidade de transformação são os mecanismos de integração social (MIS) que contribuem para que os indivíduos, a partir do compartilhamento e troca, possam integrar bases de conhecimento e experiências existentes na firma com os conhecimentos adquiridos. Os mecanismos de integração social, por sua vez, se relacionam com as práticas de socialização que estimulam a criação de capital intelectual (FLATTEN et al, 2011).…”

“…Nesse cenário, no qual as firmas dependem cada vez mais dos conhecimentos de fontes externas, a capacidade absortiva (CA) tornou-se um dos mais significativos construtos das últimas décadas (CAMISÓN; FORÉS, 2010) e um dos mais atraentes da pesquisa organizacional (DUCHEK, 2015). Esse entusiasmo não é sem razão quando se constata que a capacidade absortiva tem sido tomada como um construto central na compreensão de processos de transferência de conhecimento (MARTINKENAITE, 2011), na aprendizagem organizacional (KIM, 2004;ZAHRA;HAYTON, 2008), bem como para explicar a natureza e a dinâmica dos processos de inovação (LIAO; CHUANG; TO, 2011; CEPEDA-CARRIÓN, CEGARRA-NAVARRO; JIMENEZ-JIMENEZ, 2012; VEGA-JURADO et al, 2017).…”