Objetivo: analisar as diferenças no perfil de atitudes dos enfermeiros de reabilitação face à morte antes e depois do período crítico da pandemia por COVID-19.
Método: estudo quantitativo, comparativo, antes e depois do período crítico. A colheita de dados ocorreu através de questionário, em duas fases, a primeira com 102 participantes e a segunda com 100, todos especialistas em enfermagem de reabilitação.
Resultados: embora com algumas alterações nos scores, o perfil de atitudes dos enfermeiros de reabilitação face à morte antes e depois do período crítico, manteve-se idêntico. Além do ténue aumento no score medo, a aceitação como aproximação foi a que registou maior aumento. Em relação ao evitamento, neutralidade e escape, os scores foram ligeiramente inferiores.
Conclusão: apesar dos sentimentos vivenciados pelos enfermeiros de reabilitação, as atitudes face à morte continuam a evidenciar preocupação em responder às necessidades das pessoas de quem cuidam, particularmente na fase final da vida.
Palavras-chave: atitude frente à morte; morte; enfermeiras especialistas; enfermagem em reabilitação; infeções por coronavírus; hospitais