“…Em relação ao Brasil, a crise hídrica ocorrida em 2001 que resultou em apagões generalizados em grandes cidades do país, e a mais recente crise hídrica no ano de 2021, deu-se, principalmente, pelo fato do país depender majoritariamente da produção de energia advinda das hidrelétricas, provocando o aumento do custo de vida da população e a depreciação da economia do país (Soares et al, 2022;Soares & Costa, 2022). Essas crises confirmaram ainda mais a necessidade de se diversificar a matriz energética, tanto para reduzir a dependência da produção em relação a determinada fonte de energia, quanto para substituir fontes Research, Society and Development, v. 12, n. 2, e23912240172, 2023 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40172 3 de energia não renováveis e poluentes, por fontes renováveis e menos danosas ao meio ambiente (Galbiatti-Silveira, 2018). Afim de diversificar as bases energéticas, o governo brasileiro desenvolveu dois programas para geração de energia por fontes alternativas e renováveis, são eles: (i) o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica -PROINFA e (ii) o Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios -PRODEEM, (Krell & Souza, 2020).…”