Aos pacientes, vítimas de uma doença incapacitante com evolução imprevisível, cuja coragem diante do sofrimento e da incerteza, contribuíram para seu melhor entendimento. O acompanhamento prospectivo, permeou a súbita mudança na trajetória de vida dessas pessoas, cujos eventos biográficos críticos somaram-se aos eventos clínicos da própria doença, e nos aproximaram muito mais que como médico e paciente, pesquisador e sujeitos de pesquisa, aproximaram-nos como seres humanos em processo de amadurecimento mútuo norteados pelo conceito da resiliência. Vocês me ensinaram na prática esse conceito, e esta experiência transcende o que está aqui escrito. Ser-lhes-ei eternamente grata! Ao Prof. Dr. Paulo Eurípedes Marchiori cuja presença inabalável e iniciou-me nos caminhos das doenças neurológicas. Obrigada por ser uma fonte de inspiração para qualquer residente de clínica neurológica, por abrir o caminho nesse meio para que outros possam trilhá-lo, e por ser o protótipo da capacidade de se reinventar diante das adversidades da vida. O senhor é um exemplo como médico, como cientista e como pessoa! Ao Prof. Dr. Milberto Scaff, que aguçou a curiosidade sobre o estudo das mielites. De fato, foi em uma visita à beira do leito que o Dr Milberto instigou: Foi uma honra aprender com "o professor"! Ao Dr. Dagoberto Callegaro, cuja competência inquestionável como médico e líder, é um modelo constante para o crescimento de cada um de seus colaboradores do grupo de doenças desmielinizantes e inflamatórias do Departamento de Neurologia. O grupo, por ele liderado, transformou nos últimos anos o mais "temido" ambulatório da minha época de residência médica, em um ambiente de cuidado e respeito ao paciente, com busca pelo aprendizado e conhecimento compartilhado entre residentes, assistentes e pós-graduandos, que tem motivado estudos, teses e colaboração internacional! Aos amigos e colegas do grupo de doenças desmielinizantes e inflamatórias que, no decorrer desses 10 anos, me premiaram com estímulo, apoio e críticas, facilitando o amadurecimento e o aprendizado que nos proporcionou chegar a esta tese. Entre antecessores, parceiros e sucessores, agradeço a todos: às Dras. Angelina Lino, Gisela Tinone e Renata Simm, pelos ensinamentos na prática clínica; ao Dr. Tarso Adoni, pelo pioneirismo no estudo da neuromielite óptica; aos Drs. Thiago Junqueira, Frederico Jorge e Paula Zago, pela coberturas e dúvidas compartilhadas e, por fim, ao Dr. Douglas Sato, pela incansável parceria transcontinental, resistente às diferenças de fuso-horário nipo-brasileiro. A todos, muito obrigada! Ao Prof. Raimundo Soares de Azevedo Neto, pela generosa contribuição e pelo ensinamento da estatística aqui aplicada. Ao Prof. Dr. Luís Machado, pelo estimulo ao raciocínio critico. À Prof. Dra. Adriana Conforto cuja presença constante é um modelo de organização, dinâmica e engajamento, unindo de maneira singular a assistência e a pesquisa. Aos Drs. Antonio Zambom e Dr. Fábio Yamamoto, pelos exemplos. Aos amigos Drs. Helio Benito Scapolam e Mateus Trindade, pelas op...