Diversos desafios são vivenciados por mulheres condenadas onde se pontua a invisibilidade como sujeita de direitos, mas que na prática encontrando sistemas prisionais deficientes, sem proporcionar condições de reintegra-la em sociedade e o abandono afetivo, onde a transgressão torna empecilho de terem o apoio familiar com situações reduzidas de visitas comparadas aos presos masculinos. Diante disso, o objetivo geral do trabalho foi analisar o encarceramento feminino e seus reflexos na função ressocializadora da pena a partir da invisibilidade e abandono afetivo das mulheres condenadas, tendo como procedimento metodológico a revisão de literatura. Os principais resultados obtidos com a pesquisa demonstraram a invisibilidade das presas condenadas, antes de adentrarem no sistema prisional quando em sociedade como sujeitas de direito, principalmente quanto o assunto era igualdade de gênero e quanto ao abandono afetivo, perfaz a mesma máxima durante o cumprimento da pena ao se comparar os direitos aos presos masculinos nas unidades prisionais.