“…Linhasde alcance mundial por meio de intercâmbios de informações e experiências constituindo uma parceria de disseminação das suas ideias e projetos (ASHOKA;MCKINSEY, 2001).Observa-se que atuando em rede, esses APHs administram seus próprios negócios por meio de acordos inter organizacionais, além de buscar no Estado investimentos legais e financeiros. Apesar de existir uma heterogeneidade entre os APHs, no que se refere ao ramo educacional, localização estratégica de ação, função, entre outros aspectos, como consideraBianchi (2007), são os diferentes lugares ocupados pelos capitais particulares que nos permitem falar de frações da burguesia. Assim, diferentes frações da burguesia chilena, ao valerem-se da condição de sujeitos históricos da sociedade civil portadoras de interesse na agenda educacional, mobilizam estratégias de ação organizadas a fim de influenciar projetos, discussões e implementações de políticas de acordo com os interesses comuns de classe junto ao Estado.Todavia, a configuração dessa tessitura permite estabelecer uma unicidade política ao incorporar nas demandas de políticas educacionais junto ao Estado os interesses do capital expressos por organismos internacionais.…”