Emergência de plântulas e crescimento inicial do pinhão manso exposto a alumínio

Abstract

ResumoO pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma oleaginosa com potencial para a produção de biodiesel com poucas informações a respeito do efeito do alumínio sobre a germinação e crescimento inicial. Objetivou-se avaliar a germinação de sementes e o crescimento inicial do pinhão manso exposto a soluções de alumínio na água de irrigação. No primeiro experimento avaliou-se a emergência das plântulas na presença de cinco concentrações da solução de alumínio hexahidratado (AlCl 3 .6H 2 O) na água de irrigação: 0, 5, 10, 15 e 20 mmol L -1 . Avaliou-se a porcentagem, o índice de velocidade e o tempo médio de emergência, altura, comprimento das raízes e massas secas da parte aérea e das raízes das plântulas. No segundo experimento as plantas foram mantidas livres de alumínio até os 25 dias após a semeadura (DAS) e foram então expostas às mesmas concentrações de alumínio do primeiro experimento. Avaliou-se a porcentagem de sobrevivência, índice de clorofila, área foliar, altura, comprimento das raízes e massas secas da parte aérea e das raízes. A emergência e a velocidade de emergência das plântulas de pinhão manso foram reduzidas com o aumento das concentrações de alumínio na água de irrigação, havendo redução na emergência de plântulas de 98% na concentração de 20 mmol L -1 . As plantas expostas ao alumínio aos 25 DAS apresentaram enrolamento dos bordos, clorose e necrose nas folhas, além de redução no porcentual de sobrevivência, altura, comprimento das raízes e massas secas da parte aérea e das raízes. Portanto, o alumínio em solução prejudica a emergência e o crescimento inicial de plantas de pinhão manso, observando-se seu efeito tóxico a partir da concentração de 5 mmol L -1 . Palavras-chave: Jatropha curcas L., oleaginosa, toxicidade Abstract Jatropha curcas L. is a potential oilseed crop for biodiesel production with scarce information about the aluminum effect on the emergence and early growth. This work aimed to evaluate the seed germination and early plant growth of Jatropha plants subjected to aluminum in the irrigation water. Seedlings emergence was evaluated in the presence of five concentrations of aluminum chloride hexahydrated (AlCl 3 .6H 2 O) in irrigation water: 0, 5, 10, 15 and 20 mmol L -1 . Data was taken on percentage of seedling emergence, speed index, average time for emergence, height, root lengths and shoot and root dry weights. In another experiment, the plants were raised in absence of aluminum up to 25 days after sowing (DAS) and then subjected to the same aluminum concentration in the first experiment. Data

Emergence and physiological behavior of provenances of pinhão manso in function of level of aluminum

“…The results observed in this study confirm information observed in the review of Gordin et al (2013) which suggests that the correction of the acidity and fertility of the soil is crucial for success and profitability in this culture, requiring the completion of setting. These authors concluded that toxic effects of aluminum on the growth of the plants of J. curcas are perceived from the levels of 5 mmol L -1 , behavior that corroborates the results observed in this work for growth and metabolism photosynthetic.…”

“…crurcas plants to be compared to the witness, showed 26% reduction in the length of the shoot when grown with irrigation water containing 20 mmol L -1 , with values ranged from other levels tested (5, 10:15 mmol L -1 ). The leaf area was only possible be evaluated in plants irrigated with 5mmol L -1 and not varied among plants witness; in higher levels, plants presented symptoms of toxicity in the air, as the winding foliar edges, chlorosis, necrosis and death of some plants (GORDIN et al, 2013). Similar results from reduced height growth and dimming characteristic of aluminum toxicity to the same species were observed by Macedo et al (2011).…”

“…Different results have been previously reported for J. curcas, which could be attributed to the genetic variability of this species. For example, the emergence level and speed of the seedlings were reduced when levels above 10 mmol•L -1 Al were present in the soil, and the emergence of seedlings was of 98% at a level of 20 mmol•L -1 Al (GORDIN et al, 2013).…”

“…During plant growth, aluminum is accumulated in the root system, thereby affecting its emergency, growth, and development, the diameter of roots is increased and the number of lateral roots is increased (MACEDO et al, 2011;GORDIN, et al, 2013). This effect could be secondary to aluminum accumulation resulting from the decreased photosynthetic activity and stomatal conductance and altered photochemical and biochemical reactions of CO 2 fixation (SOUSA et al, 2012;YANG et al, 2015).…”

Germinação, crescimento inicial e estresse oxidativo em plântulas de Luehea divaricata Martius et Zuccarini cultivadas in vitro com alumínio / Germination, initial growth and oxidative stress in Luehea divaricata Martius et Zuccarini seedlings cultivated in vitro with aluminum

“…A inibição da elongação radicular é o primeiro e mais significante sintoma da toxicidade do Al, podendo ser detectado dentro de poucos minutos após o contato da raiz com o metal apresentando raízes laterais mais finas (GORDIN et al, 2013;KISNIERIENĖ;LAPEIKAITĖ, 2015). Essa inibição do crescimento das raízes pode ser acompanhada de morte celular programada e perda de integridade da membrana.…”