“…Esse fato assume grande importância para o tema da educação em saúde, pois demonstra uma tendência de direcionamento das ações para os fatores modificáveis, diferente do que tem sido apontado em outros estudos, cujo foco tem sido a divulgação de informações sobre aspectos da prevenção secundária (HOUGHTON; HOWLAND; MCDONALD, 2019). Reconhecidamente, para a prevenção primária das doenças, especialmente as crônicas não transmissíveis, as estratégias de educação em saúde direcionadas para fatores possivelmente modificáveis, como hábitos de vida, podem de fato ser uma estratégia mais efetiva para um controle populacional da doença (ETMINANI et al, 2020;ASKLAND et al, 2020;CRUZ-COBO;SANTI-CANO, 2020). O fortalecimento dos conhecimentos acerca dos fatores de risco e protetivos podem contribuir sobremaneira para a prevenção do câncer de mama, especialmente nas mulheres jovens (SIDDIG et al, 2021), cujas chances de prevenção são maiores, pois ainda não estão tão expostas a alguns fatores de risco, classicamente descritos para as mulheres mais velhas, como a exposição crônica a hormônios esteroides por exemplo.…”