“…Vários autores não observaram alterações da função renal 8,9 , outros observaram importante diminuição da função renal 10 , enquanto outros autores observaram melhora da função renal após o emprego de efedrina 11,12 . Ao se administrar a efedrina no pós-operatório imediato a pacientes submetidos à cirurgia eletiva de aneurisma aórtico, em doses suficientes para manter a pressão arterial 20% acima dos valores basais, ou seja, de 2 a 6 µg.kg -1 .min -1 , após a injeção inicial de 5 mg por via venosa, os autores 12 observaram aumento significante da pressão arterial, da freqüência cardíaca e do débito cardíaco, que se acompanhou de aumento do fluxo plasmático renal, do débito urinário e da excreção fracionária de sódio. Quando os autores aumentaram a dose de efedrina para 4 a 12 µg.kg -1 .min -1 , observaram as mesmas alterações cardiovasculares anteriores, mas menores alterações renais, com pequeno, mas significante, aumento do fluxo plasmático renal e da excreção fracionária de sódio, sem que ocorresse alteração do débito urinário.…”