Em uma noite quente de fevereiro de 2005, estávamos na cidade de Mogi das Cruzes SP aproveitando o período de , quando o resultado do vestibular para Universidade Estadual de Maringá havia sido liberado. Fui eufórica atrás do meu nome na lista de aprovados e lá estava ele. Aprovada para o Curso de Ciências Biológicas. Naquele momento, me deu uma alegria imensa e sabia que a partir daquele dia eu teria a chance de aprofundar meus conhecimentos na matéria que tanto me fascinava: Biologia. Naquele dia, ao comunicar os meus pais, lembro como se fosse ontem, meu pai perguntou: aulas Meu pai sem entender muito bem o que faria uma Pesquisadora, apenas disse que ok e que estava feliz por mim!! Iniciei a minha faculdade e no primeiro ano fui atrás de um estágio no Departamento de Parasitologia. Consegui uma bolsa de Iniciação Científica e nesse laboratório fiquei durante toda a graduação! Me sentia feliz e realizada! Adorava fazer os experimentos e participar dos Encontros Anuais de Iniciação Científica, onde eu conseguia apresentar um pôster e mostrar toda pesquisa que tinha feito durante o ano! Ao final da graduação, enviei um e-mail para a Dra. Margareth perguntando se eu poderia conhecer o seu laboratório. Ela foi super gentil e me deu a oportunidade de conhecer e, em seguida, de iniciar um mestrado na Universidade de São Paulo! Na época, sentia que seria uma grande oportunidade de crescer na carreira e isso me ajudaria a ser a tão sonhada Pesquisadora! Durante o mestrado, amadureci e aprendi muito, inclusive, comecei a aprender que as pessoas são difíceis e que as vezes não basta você ser bom ou muito bom, ou fazer uma ótima apresentação, porque outras coisas, que as vezes fogem do seu controle, estão envolvidas. E por isso, ao final do mestrado fiquei quase 1 ano parada, pensando se era realmente isso que queria para a minha vida. Com o passar desse 1 ano, comecei a sentir falta de fazer um experimento. Depois, sentia um vazio / buraco dentro de mim e foi aí eu percebi que me faltava a Pesquisa! Pensei em tantas cooisas para o projeto de Doutorado, tantos experimentos que eu poderia fazer para descobrir algo novo e contribuir com a comunidade científica, mas descobri que, muitas vezes, temos que remar a favor da maré. Digo isso porque tive oportunidades INCRÍVEIS durante esses 4 anos de doutorado! Aprendi muito mais do que eu queria e almejava no início desse projeto. E isso só foi possível porque a Dra. Margareth Capurro me recebeu e deu a oportunidade de estar ali desde o início do meu mestrado! Por isso, a agradeço imensamente pela oportunidade de sentir o gosto do que é ser Pesquisadora e fazer Ciência dentro de uma das maiores Universidades do País. Muito Obrigada! Mas ninguém cresce sozinho dentro de um laboratório. Durante a minha formação acadêmica, conheci uma pessoa MUITO Especial. Me ensinou a ter o pensamento científico, a traçar os desenhos experimentais (principalmente a fazer o controle do controle do controle), escrever um artigo científico e a me questionar sobre as hipóteses do trabalho. Por divers...