“…Além dos efeitos colaterais acima citados, estudos prévios demonstram que a radioterapia da região de cabeça e pescoço é capaz de promover alterações nos tecidos dentais mineralizados, tais como: diminuição da microdureza dentinária (KIELBASSA et al, 1997;DE SIQUEIRA MELLARA et al, 2014;GONÇALVES et al, 2014;DE SÁ FERRERIRA et al, 2016;LIANG et al, 2016;QING et al, 2016;VELO et al, 2018), aumento da solubilidade (MARKITZIU et al, 1986), redução da estabilidade da junção amelodentinária (PIOCH; GOLFELS; STAEHLE, 1992;KIELBASSA et al, 1997), alterações nas cadeias peptídicas e desidratação das fibras colágenas (DZIEDZIC-GOCLAWSKA et al, 2005;SPRINGER et al, 2005;AÇIL et al, 2007;CHISTIAKOV;VORONOVA;CHISTIAKOV, 2008;KOCHUEVA;IGNATIEVA;ZAKHARKINA, 2012;GONÇALVES et al, 2014), obliteração dos túbulos dentinários decorrentes da degeneração dos processos odontoblásticos (GONÇALVES et al, 2014), alteração da composição química (REED et al, 2015;DE SÁ FERREIRA et al, 2016;QING et al, 2016;CAMPI et al, 2018;VELO et al, 2018) e desorganização do esmalte e da dentina (DE SIQUEIRA MELLARA et al, 2014;GONÇALVES et al, 2014), bem como o aumento da expressão das metaloproteinases (MCGUIRE et al, 2014;BONILLA, 2016).…”