O melão é um fruto de grande importância econômica na região Nordeste do Brasil, altamente prejudicada por doenças pós-colheita, ocasionada por fungos quiescentes como o gênero Fusarium. A presente revisão objetivou destacar diferentes manejos alternativos no gerenciamento de doenças pós-colheita como aliado na redução do uso de agroquímicos. A revisão narrativa, foi desenvolvida com produção científica indexada nas seguintes bases eletrônicas de dados: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), CAPES, e Google Acadêmico, com o uso das seguintes palavras-chave: melão, controle alternativo, pós-colheita, Fusarium. O controle dos fitopatógenos na pós-colheita é realizada principalmente com agroquímicos que, devido as exigências do mercado internacional, para a redução ou eliminação de resíduos nos alimentos, tem buscado novas tecnologias que possam minimizar a aplicação de compostos sintéticos. Controles alternativos como térmicos, revestimentos e ozonização já são empregados comercialmente para tratamento de doenças pós-colheita, em que alguns em fase de estudo tem se mostrado eficientes podendo, futuramente, se realizar manejos conjuntos, a fim de se maximizar a eficiência no controle de enfermidades pós-colheita.