Efeitos da vitamina D na prevenção e tratamento da COVID 19: uma revisão sistemática

Abstract

Introdução: Atualmente, o mundo tem enfrentado uma das maiores pandemias com o SARS-CoV-2, causador da doença COVID-19. É notório que seu espectro clínico tem uma grande variação, indo de infecções assintomáticas a quadros graves. Dentre alguns fatores em potencial sendo correlacionados pelas pesquisas com a infecção e gravidade da doença, está a vitamina D. Assim, o presente estudo tem por objetivo compreender os efeitos da vitamina D na prevenção e no tratamento da COVID-19. Métodos: Realizou-se revisão sistemática da literatura nas bases de dados PubMed, Cochrane e Scielo, feita a partir de artigos publicados no período de 2019 e 2020. De 319 artigos identificados, 7 foram selecionados, dentre estudos observacionais e um ensaio clínico. Resultados: Poucas pesquisas estão disponíveis até o momento, e estudos trouxeram resultados controversos, visto que pesquisas observacionais associaram que os níveis baixos de vitamina D poderiam interferir na prevenção e na gravidade da doença, porém, outras não observaram associações. Conclusão: Ainda não há embasamento científico para que se estabeleça uma relação causal entre os níveis de vitamina D e a infecção pelo SARS-CoV-2, seja na prevenção, tratamento ou mortalidade. Portanto, são necessários mais estudos para compreensão de como esses fatores interagem.

Evidências científicas sobre a suplementação de vitamina D em pacientes acometidos por COVID-19: uma revisão bibliográfica integrativa

“…A vitamina D tem função conhecida no metabolismo de cálcio e fosfato no organismo, contribuindo para a manutenção da densidade óssea. Além disso, foram observados efeitos da vitamina D na atividade de células do sistema imune, e que níveis baixos de vitamina D estão associados com aumento nos riscos de desenvolvimento e agravamento de doenças como psoríase, Diabetes tipo 1, tuberculose e infecções respiratórias (Moreira et al, 2020). Zhou et al (2019), os efeitos protetores da vitamina D também foram confirmados em infecções por pneumonia, tempestade de citocinas e síndrome da doença respiratória aguda (SDRA), que são fatores diretamente associados à infecção pelo coronavírus, sendo presente em estados grave da doença.…”