Efeitos da concentração de matéria seca e do uso de inoculante bacteriano-enzimático, na silagem de tifton 85 (Cynodon spp.), sobre a digestão de nutrientes, parâmetros ruminais e comportamento ingestivo em novilhos de corte em crescimento.
“…Em termos de proporção molar, os ácidos acético, propiônico, butírico, isobutírico, valérico e isovalérico representaram 69, 16, 11, 1, 0,89 e 1,5%, respectivamente. Esses resultados refletem um padrão de fermentação ruminal adequado para a manutenção da biodiversidade dos microrganismos do rúmen, sem comprometimento da digestibilidade da fibra (Bergman, 1990;Coelho, 2002).…”
Section: Resultsunclassified
“…Em silagens úmidas, a lixiviação de minerais via efluente representa perda qualiquantitativa da fração mineral (McDonald et al, 1991). O menor coeficiente de digestibilidade da MS em silagens emurchecidas poderia ser explicado, ao menos parcialmente, pela hipótese do rompimento de células ocorrido com o emurchecimento, o extravasamento e a lixiviação da fração mineral mais solúvel presente na forragem fresca (Coelho, 2002). Embora tanto o efluente de silagens úmidas como o extravasamento celular de silagens emurchecidas possam determinar perdas na fração mineral, os efeitos observados na digestibilidade da MS (Tabela 4) seriam explicados se a intensidade dessas perdas fosse maior e mais seletiva durante o emurchecimento.…”
Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito do emurchecimento e uso de enzimas fibrolíticas aplicadas durante a ensilagem de capim-tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia) ou antecedendo o fornecimento aos animais. Foram realizadas avaliações de parâmetros de fermentação e cinética ruminal, comportamento ingestivo, consumo voluntário e digestibilidade dos nutrientes em bovinos. Os tratamentos utilizados consistiram da ensilagem das forragens, conforme descrito: A - forragem emurchecida sem aplicação de enzimas; B - não-emurchecida sem aplicação de enzimas; C - emurchecida com aplicação de enzimas (2 L/t de massa verde); D - não-emurchecida com aplicação de enzimas e E - não-emurchecida com enzimas (10 L/t de massa verde) aplicadas após a abertura do silo e antes da oferta aos animais. Cinco novilhos da raça Nelore foram distribuídos ao acaso em delineamento do tipo quadrado latino 5 x 5, recebendo rações contendo 50% de silagem na MS. Os parâmetros de cinética de passagem de sólidos (2, 23%/hora) e de líquidos (4, 83%/hora) foram similares nos tratamentos avaliados. As médias das concentrações molares totais dos AGVs (109, 62 mM) e de nitrogênio amoniacal (5, 6 mg/dL) do fluido ruminal não foram alteradas. O emurchecimento da forragem determinou menor relação C2:C3 ruminal. O comportamento ingestivo dos animais não foi alterado com a adição de enzimas fibrolíticas na ensilagem, sendo observados os seguintes tempos (minutos/dia) e taxas (min/kg MSI): ingestão de MS (247 e 24), ruminação (426 e 43) e mastigação (673 e 67), respectivamente. No caso do emurchecimento, houve menor tempo de ruminação e de mastigação pelos animais. As digestibilidades médias de MS (47, 5 vs. 53, 6%), de FDN (45, 8 vs. 55%) e de FDA (45, 5 vs. 54, 8%) foram reduzidas nas rações completas contendo silagens emurchecidas. O emurchecimento da forragem e o uso de aditivo enzimático resultaram em alterações marginais nos parâmetros ruminais e no comportamento ingestivo dos animais.
“…Em termos de proporção molar, os ácidos acético, propiônico, butírico, isobutírico, valérico e isovalérico representaram 69, 16, 11, 1, 0,89 e 1,5%, respectivamente. Esses resultados refletem um padrão de fermentação ruminal adequado para a manutenção da biodiversidade dos microrganismos do rúmen, sem comprometimento da digestibilidade da fibra (Bergman, 1990;Coelho, 2002).…”
Section: Resultsunclassified
“…Em silagens úmidas, a lixiviação de minerais via efluente representa perda qualiquantitativa da fração mineral (McDonald et al, 1991). O menor coeficiente de digestibilidade da MS em silagens emurchecidas poderia ser explicado, ao menos parcialmente, pela hipótese do rompimento de células ocorrido com o emurchecimento, o extravasamento e a lixiviação da fração mineral mais solúvel presente na forragem fresca (Coelho, 2002). Embora tanto o efluente de silagens úmidas como o extravasamento celular de silagens emurchecidas possam determinar perdas na fração mineral, os efeitos observados na digestibilidade da MS (Tabela 4) seriam explicados se a intensidade dessas perdas fosse maior e mais seletiva durante o emurchecimento.…”
Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito do emurchecimento e uso de enzimas fibrolíticas aplicadas durante a ensilagem de capim-tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia) ou antecedendo o fornecimento aos animais. Foram realizadas avaliações de parâmetros de fermentação e cinética ruminal, comportamento ingestivo, consumo voluntário e digestibilidade dos nutrientes em bovinos. Os tratamentos utilizados consistiram da ensilagem das forragens, conforme descrito: A - forragem emurchecida sem aplicação de enzimas; B - não-emurchecida sem aplicação de enzimas; C - emurchecida com aplicação de enzimas (2 L/t de massa verde); D - não-emurchecida com aplicação de enzimas e E - não-emurchecida com enzimas (10 L/t de massa verde) aplicadas após a abertura do silo e antes da oferta aos animais. Cinco novilhos da raça Nelore foram distribuídos ao acaso em delineamento do tipo quadrado latino 5 x 5, recebendo rações contendo 50% de silagem na MS. Os parâmetros de cinética de passagem de sólidos (2, 23%/hora) e de líquidos (4, 83%/hora) foram similares nos tratamentos avaliados. As médias das concentrações molares totais dos AGVs (109, 62 mM) e de nitrogênio amoniacal (5, 6 mg/dL) do fluido ruminal não foram alteradas. O emurchecimento da forragem determinou menor relação C2:C3 ruminal. O comportamento ingestivo dos animais não foi alterado com a adição de enzimas fibrolíticas na ensilagem, sendo observados os seguintes tempos (minutos/dia) e taxas (min/kg MSI): ingestão de MS (247 e 24), ruminação (426 e 43) e mastigação (673 e 67), respectivamente. No caso do emurchecimento, houve menor tempo de ruminação e de mastigação pelos animais. As digestibilidades médias de MS (47, 5 vs. 53, 6%), de FDN (45, 8 vs. 55%) e de FDA (45, 5 vs. 54, 8%) foram reduzidas nas rações completas contendo silagens emurchecidas. O emurchecimento da forragem e o uso de aditivo enzimático resultaram em alterações marginais nos parâmetros ruminais e no comportamento ingestivo dos animais.
“…Os principais microrganismos responsáveis pela deterioração aeróbia das silagens são as leveduras, que quando expostas à condição de aerobiose, metabolizam o ácido lático promovendo a elevação do pH das silagens, permitindo assim o crescimento de bactérias e a deterioração da silagem (COELHO, 2002).…”
Section: Potencial Para Ensilagemunclassified
“…Assim, os resultados de Igarasi (2002) corroborram as informações acima mencionadas, uma vez que o autor obteve redução da estabilidade aeróbia associada ao emurchecimento de capim Tanzânia. Já Coelho (2002), correlacionou a maior estabilidade obtida para silagens de capim tifton com teores de MS entre 200 e 300 g.kg -1 a concentração elevada de ácido acético, que caracteriza silagens úmidas.…”
Section: Potencial Para Ensilagemunclassified
“…Assim existe tendência de maior ingestão para silagens com menor incidência de produtos de fermentação secundária, como ácido butírico e nitrogênio amoniacal. Coelho (2002)…”
À minha filha Marina, pela singeleza de seu sorriso, que me ensinou o que é a grandeza do amor materno, e pela confiança (Minha capacidade de amar, eu te dedico). Aos meus pais, Célia e José João, por viverem comigo meus sonhos, refletindo em ações o amor que sempre me dedicaram, seja através de incentivos ou apoio. Ao Natan, companheiro dedicado na presença, além de paciente e tolerante. Aos meus irmãos, Keli e Guto, pelas mais difíceis lições de convivência, mas, sobretudo, pelo prazer do desenvolvimento comum. DEDICO
sobrinhos, Gabriel e Cecília, e ao Raul, por estarem do meu lado nas mais difíceis situações, pelo apoio, pelas alegrias e pela força que sempre transmitiram ao longo dos anos. Aos meus tios, em especial ao tio Cyro, pela verdadeira lição de força e perseverança com seus 80 anos, e à tia Cyrene, por seu carinho e ternura. A todos os tios e primos que não foram citados, mas que parte fazem de minha vida e pelos quais tenho grande carinho. Enfim, a essa família grande e tão maravilhosa, que só tenho a agradecer a Deus por isso. Dedico AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Luiz Gustavo Nussio, pela elaboração do projeto e pelo profissionalismo no decorrer do curso, e também à sua família: Carla, Clara e Vitor.
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