Efeitos Biológicos Da Radiação Ultravioleta E Seu Papel Na Carcinogênese De Pele: Uma Revisão

Lopes, Leandro Gonçalves; Sousa, Cláudio Ferreira de; Libera, Larisse Silva Dalla

doi:10.36607/refacer.v7i1.3327

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“…Um aumento acentuado na incidência de câncer de pele em populações de pele clara em todo o mundo está fortemente associado à exposição excessiva à radiação UV do sol e possivelmente de fontes artificiais, como espreguiçadeiras. As evidências atuais indicam que os hábitos pessoais em relação à exposição ao sol constituem o fator de risco individual mais importante para os danos causados pela radiação UV (Lopes et al, 2018).…”

Section: Raios Uvunclassified

Câncer de pele e os perigos dos raios UV

Silva¹,

Zanoni

Bomfim

et al. 2022

RSD

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O câncer de pele acontece quando as células da pele crescem e se multiplicam de forma descontrolada e desordenada. Normalmente, novas células da pele se formam quando as células envelhecem e morrem ou quando são danificadas. Quando esse processo não funciona como deveria, ocorre um rápido crescimento de células (algumas das quais podem ser células anormais). Tendo como objetivo revisar na literatura os perigos dos raios ultravioleta para o câncer de pele. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada através das bases de dados SciELO, LILACS, BDENF e MEDLINE, através dos seguintes DeCS: “Neoplasias”, “Neoplasias Cutâneas” e “Raios Ultravioleta”. Como critérios de inclusão: artigos disponíveis online, na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol, que abordassem a temática nos últimos dez anos.omo critérios de exclusão: artigos que não contemplavam o tema e estudos repetidos entre bases de dados. A principal causa do câncer de pele é a exposição excessiva à luz solar, especialmente quando resulta em queimaduras solares e bolhas. Os raios ultravioleta (UV) do sol danificam o DNA da pele, causando a formação de células anormais. Essas células anormais se dividem rapidamente de maneira desorganizada, formando uma massa de células cancerígenas. A pele é o maior órgão do seu corpo, sendo assim precisa de tanta atenção quanto qualquer outro problema de saúde. O que pode parecer uma imperfeição cosmética inocente, pode não ser. Realizar verificações regulares da pele é importante para todos e é especialmente importante se a pessoa já tem histórico na família por uma pessoa com risco aumentado de câncer de pele.

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Section: Raios Uvunclassified

Câncer de pele e os perigos dos raios UV

Silva¹,

Zanoni

Bomfim

et al. 2022

RSD

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“…De forma semelhante, a radiação do tipo UVA (320-400 nm), é capaz de causar envelhecimento cutâneo (fotoenvelhecimento) devido a sua capacidade de penetrar diretamente na derme e acarretar alterações na produção de colágeno e elastina, resultando no afinamento da camada dérmica e aumento do espessamento da epiderme. A longo prazo, observa-se que a exposição a esse tipo de radiação predispõe ao aparecimento de neoplasias cutâneas (Lopes et al, 2017).…”

Section: Radiação Ultravioleta (Uv)unclassified

Compostos fitoquímicos com atividade fotoprotetora: uma revisão integrativa

Ramos¹,

Góis²,

Cavalcanti³

et al. 2022

RSD

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A radiação solar é indispensável para vários processos biológicos, atua diretamente na estimulação dos melanócitos e como precursor da vitamina D. Entretanto, de acordo com o grau de exposição, vários são os danos que podem ser causados, como queimaduras, fotoenvelhecimento e câncer de pele. Desse modo, a busca por produtos de origem fitoquímica, apresentam um grande potencial para o descobrimento de vegetais com atividade fotoprotetora, e podem ser incorporados em formulações cosméticas aumentando a sua eficácia. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi identificar os compostos fitoquímicos, extratos e frações vegetais que apresentam atividade fotoprotetora evidenciadas por testes in vitro e/ou in vivo comprovados na literatura. Tratou-se de um estudo que foi desenvolvido por meio de uma revisão integrativa da literatura entre os anos de 2011 e 2021, de modo a responder a seguinte pergunta norteadora: “Quais os compostos fitoquímicos apresentam atividade fotoprotera?” Os extratos vegetais são os compostos mais empregados nas pesquisas, a maioria dos estudos se objetivam em destacar o valor do Fator de Proteção Solar (FPS). Já os compostos isolados e as frações, estão mais associados ao sinergismo quando incorporados em produtos fotoprotetores. Em vista disso, a associação desses compostos aos filtros solares sintéticos, podem demandar menor toxicidade, uma vez que essas moléculas sintéticas podem causar muitos efeitos colaterais, e além de dificultar a adesão dos usuários, podem comprometer o aspecto saudável da pele. Portanto, o uso de produtos fitoquímicos surgem como uma alternativa promissora no desenvolvimento de formulações de proteção solar sustentáveis, eficazes e seguras.

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“…A radiação UV-A é a principal responsável pelo fotoenvelhecimento, enquanto a UV-B pode causar danos como eritemas, edemas, estresse oxidativo e carcinogênicidade. A radiação UV-C é absorvida pela camada de ozônio antes de alcançar a Terra, o que a impossibilita de causar efeitos nocivos a população (LOPES, SOUSA, LIBERA;2017;THIESEN, 2017). O uso de filtros solares é importante recurso na prevenção e redução dos danos causados pela exposição aos raios UV, que tem sido uma das principais causas de tumores malignos, quando se tem uma exposição solar excessiva e/ou desprotegida (CABRAL, PEREIRA, PARTATA;2013).…”

Section: Introductionunclassified

AVALIAÇÃO DO FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR (FPS) in vitro DO EXTRATO ETANÓLICO DAS FOLHAS DE Psidium guajava (MYRTACEAE)

Gomes

Sampaio

Silva

et al. 2022

REMS

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Introdução: A radiação ultravioleta gera reações fotoquímicas na pele. Exposições a essa radiação levam a efeitos indesejados, desde uma simples queimadura na pele até problemas mais graves como o câncer de pele. A busca de substâncias, em especial as contidas em extratos vegetais, com potencial ação fotoprotetora é uma importante ferramenta no combate aos danos das radiações UVA/UVB. Objetivo: o presente trabalho tem como objetivo avaliar o Fator de Proteção Solar (FPS) in vitro do extrato etanólico das folhas de Psidium guajava. Metodologia: o material vegetal foi seco em estufa a 40ºC, moído e macerado em uma solução de álcool etílico P.A. por 72 horas, o filtrado obtido teve o volume do solvente reduzido. O FPS foi determinado pelo método in vitro desenvolvido por Mansur e colaboradores (1986). Foram utilizadas as concentrações 25, 50, 100, 200, 300, 400 e 500 μg/mL de extrato etanólico das folhas de P. guajava e do padrão Benzofenona. A leitura das amostras foi feita em aparelho espectrofotômetro. O álcool etílico P.A. foi utilizado como branco e as leituras de absorbâncias foram registradas na faixa do comprimento de onda UVB em intervalos de 5 nm. Resultados: os resultados demonstram que na concentração de 500 μg/mL o FPS encontrado foi 29,79 ± 0,001. Conclusão: Diante dos valores encontrados nas concentrações analisadas no extrato etanólico de P. guajava, sugere-se o uso da espécie no desenvolvimento de formulações fotoprotetoras.

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Efeitos Biológicos Da Radiação Ultravioleta E Seu Papel Na Carcinogênese De Pele: Uma Revisão

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Câncer de pele e os perigos dos raios UV

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