“…Dentre as espécies com enorme potencial para a utilização como adubos verdes, destaca-se o trevo branco (Trifolium repens L.), o qual adapta-se bem as condições climáticas da região sul do Brasil(FONTANELLI et al, 2012). No entanto, em condições de clima subtropical, a persistência desta espécie é comprometida pela ocorrência de verões quentes e secos(SCHEFFER-BASSO et al, 2002).Em relação as condições edafológicas, o trevo branco apresenta baixa tolerância a solos ácidos e de baixa fertilidade química do solo, como é o caso do sul do Brasil, exigindo correção e adubação para viabilizar seu estabelecimento e sua persistência(COELHO et al, 2002).O custo da calagem e da utilização de fertilizantes químico são menores com a implantação e utilização de leguminosas quando comparadas as gramíneas, devido a capacidade de fixação do nitrogênio atmosférico pelas leguminosas(DUNLOP et al, 1987;KROLOW et al, 2004). Entretanto, o custo atual dos fertilizantes químicos a base de fósforo e potássio são demasiadamente elevados, sendo necessária a utilização de insumos alternativos.Dentre os insumos alternativos, destaca-se a utilização de adubos orgânicos, os quais apresentam menor custo do que os fertilizantes químicos convencionais e também pela possibilidade de aproveitamento na própria propriedade agrícola(PENTEADO, 2007).Atualmente, os principais adubos orgânicos utilizados são o esterco bovino curtido, o esterco ovino curtido, composto a base de cama de aviário, dejetos suínos, húmus sólido oriundos de compostagem ou vermicompostagem e remineralizadores do solo.O adubo orgânico a base de esterco bovino comparado ao fertilizante químico, apresenta um custo relativamente inferior, porém, seu potencial químico reativo é menor, mas sua solubilização é gradativa no decorrer do período de desenvolvimento da cultura, quando a eficiência agronômica pode se tornar maior(KIEHL, 1985).…”