O tomateiro é uma cultura muito exigente em nutrientes e possui destaque econômico em todo o mundo. No Brasil, alguns tipos de solos são deficitários em micronutrientes. Além do mais, pessoas de várias regiões do mundo têm sofrido devido aos elevados índices de desnutrição e anemia promovidos pela deficiência de ferro e zinco. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a germinação de sementes e desenvolvimento de plântulas de tomate submetidas às fontes de ferro e zinco, utilizando técnicas de biofortificação agronômica. O experimento foi realizado na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Juazeiro-BA. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, constituído de 9 tratamentos e 4 repetições de 25 sementes. Para o tratamento de sementes considerou-se uma produção média de 90 ton ha-1 e um espaçamento de 1,2 x 0,8 m entre plantas. Utilizaram-se como fonte dos nutrientes Sulfato de Ferro e o Sulfato de Zinco. Os tratamentos foram constituídos de 0, 5, 10, 15 e 20% de Zn e 0, 5, 10, 15 e 20% de Fe extraídos pela cultura até a colheita. As características avaliadas foram porcentagem e cinética de germinação, além da coleta de cinco plântulas para determinação do comprimento da parte aérea e raiz, massa fresca e seca da plântula. Os resultados apontam que o incremento de dosagens de Fe e Zn nas sementes não se mostrou positivo, reduzindo a germinação e não proporcionando um desenvolvimento de plântulas.