“…Mesmo com a maior interação com o mercado externo, o consumo doméstico absorve a maior parte da produção nacional, apesar de ter diminuído o percentual nos últimos anos, passando de 82,6% na safra 2000/01, para 66,3%, em 2021/22 (Companhia Nacional de Abastecimento, 2023a). No mesmo período, conforme exposto na Figura 1, o consumo doméstico saltou de 34,9 para 75 milhões de toneladas, aumento de 114,8%, com taxa de crescimento de 3,54% a.a.. O incremento na produção do milho segunda safra, maior interação com o mercado externo via exportações crescentes e aumento do consumo doméstico ao longo das duas primeiras décadas do Século XXI foram acompanhados por alteração no processo de formação de preços do cereal no mercado brasileiro, com impactos sobre a sazonalidade dos preços regionais evidenciados no trabalho por Souza et al (2023) e alterações na transmissão de preços entre as regiões no mercado interno (Alves et al, 2019).…”