“…Frente a este cenário, os enfermeiros necessitam compreender sua válida e importante participação no contexto da programação em saúde, vivenciando esta tensão entre os objetivos e propostas de trabalho no interior da programação, concentrados no axioma epidemiológico do mesmo, e as formas e métodos com que esses objetivos e propostas se concretizam na prática das instituições, entre eles a consulta individual e a padronização de condutas (20) . Desta forma, se a consulta de enfermagem é realizada como fim em si mesmo, ou seja, se não está inserida visando objetivos epidemiológicos e programáticos maiores, torna-se reprodutora do modelo biomédico de assistência e se, além disso, essa consulta se centra na medicalização da assistência de enfermagem e do cliente, transforma-se numa pseudoconsulta médica baseada no modelo clínico-curativo de assistência à saúde individual.…”